quinta-feira, 24 de maio de 2012

Quarta Carta, á Igreja de Tiatira


Quarta Carta, á Igreja de Tiatira
ENTRE DOIS COMPROMISSOS
Apocalipse 2.18-29

1. INTRODUÇÃO
A quarta carta fala muito de perto ao nosso quotidiano.


2. A QUEM SE FALA
A epístola é imaginariamente destinada aos cristãos de Tiatira (hoje Aquizar), cidade localizada a 65 km de Pérgamo. Das cidades das cartas, ela se destaca por seu intenso comércio e por suas inúmeras associações de profissionais (corporações, próximas das cooperativas de hoje). Lembram-se de Lídia, que comercializava tecidos em Filipos? Ele era de Tiatira (At 16.14).
Muitos cristãos participavam destas corporações. Eles tinham que participar para sobreviver. Eram elas que ditavam as regras do comércio e propiciavam os negócios. Fora delas não havia possibilidade de sobrevivência.
E este era o problema de Tiatira. Essas guildas (associações) exigiam muito de seus associados. Exigiam, por exemplo, que aceitassem suas regras comerciais e que participassem do seu estilo de vida, regado a festas idolátricas e orgiásticas.
3. QUEM FALA
Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente (v. 18b).
3.1. Quem fala é Jesus, o Filho de Deus.
Jesus afirma a sua divindade, uma reivindicação rara, mas necessária por aquilo que haveria de dizer. A religião cristã será verdadeira enquanto afirmar que Jesus é Deus. Quando abrir mão desta verdade, será uma religião qualquer, condenado a desaparecer. A divindade de Jesus dá ao cristianismo seu verdadeiro caráter, desde sua origem até sua glorificação, quando for levada em triunfo para o mundo celestial. Ela tem que proclamar a Jesus, nunca a si mesma.

 CONCLUSÃO
Nós temos que viver no mundo, mas não podemos abrir do jeito divino de viver nele. Mesmo em meio a nossa feita de decisões sobre decisões, precisamos aprender a viver na presença de Cristo, fruindo dos seus olhos sobre nós, nunca como ameaça, mas sempre como companhia graciosa.

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