segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A visão em Trôade. Pregação em Filipos: A Conversão de Lídia e do carcereiro. A cura da pitonista

Atos Dos Apóstolos
16.9-40
E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos.
E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.
E, navegando de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis;
E dali para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia, e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade.
E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
E, depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.
E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas, e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade,
E nos expõem costumes que não nos é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos.
E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.
O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.
E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
E, levando-os à sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.
E, sendo já dia, os magistrados mandaram quadrilheiros, dizendo: Soltai aqueles homens.
E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, saí e ide em paz.
Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora encobertamente nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.
E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos.
E, vindo, lhes dirigiram súplicas; e, tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade.
E, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram, e depois partiram.

domingo, 29 de setembro de 2013

A segunda viagem missionária de Paulo. Silas e Timóteo o acompanham

Atos Dos Apóstolos
16.1-8
  1. E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego;
  2. Do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
  3. Paulo quis que este fosse com ele; e tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
  4. E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém.
  5. De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número.
  6. E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
  7. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu.
  8. E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.

sábado, 28 de setembro de 2013

Pedro justifica-se perante a igreja de haver batizado Cornélio

Atos Dos Apóstolos
11.1-18
  1. E ouviram os apóstolos, e os irmãos que estavam na Judeia, que também os gentios tinham recebido a palavra de Deus.
  2. E, subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele os que eram da circuncisão,
  3. Dizendo: Entraste em casa de homens incircuncisos, e comeste com eles.
  4. Mas Pedro começou a fazer-lhes uma exposição por ordem, dizendo:
  5. Estando eu orando na cidade de Jope, tive, num arrebatamento dos sentidos, uma visão; via um vaso, como um grande lençol que descia do céu e vinha até junto de mim.
  6. E, pondo nele os olhos, considerei, e vi animais da terra, quadrúpedes, e feras, e répteis e aves do céu.
  7. E ouvi uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro; mata e come.
  8. Mas eu disse: De maneira nenhuma, Senhor; pois, nunca em minha boca entrou coisa alguma comum ou imunda.
  9. Mas a voz respondeu-me do céu segunda vez: Não chames tu comum ao que Deus purificou.
  10. E sucedeu isto por três vezes; e tudo tornou a recolher-se ao céu.
  11. E eis que, na mesma hora, pararam, junto da casa em que eu estava, três homens que me foram enviados de Cesareia.
  12. E disse-me o Espírito que fosse com eles, nada duvidando; e também estes seis irmãos foram comigo, e entramos em casa daquele homem;
  13. E contou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e lhe dissera: Envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro,
  14. O qual te dirá palavras com que te salves, tu e toda a tua casa.
  15. E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio.
  16. E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito Santo.
  17. Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que pudesse resistir a Deus?
  18. E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O centurião Cornélio

Atos Dos Apóstolos
10.1-48
  1. E havia em Cesareia um homem por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana,
  2. Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.
  3. Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio.
  4. O qual, fixando os olhos nele, e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus;
  5. Agora, pois, envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro.
  6. Este está hospedado com um certo Simão curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer.
  7. E, retirando-se o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus criados, e a um piedoso soldado dos que estavam ao seu serviço.
  8. E, havendo-lhes contado tudo, os enviou a Jope.
  9. E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta.
  10. E tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos,
  11. E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra.
  12. No qual havia de todos os animais quadrúpedes e feras e répteis da terra, e aves do céu.
  13. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come.
  14. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda.
  15. E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou.
  16. E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao céu.
  17. E estando Pedro duvidando entre si acerca do que seria aquela visão que tinha visto, eis que os homens que foram enviados por Cornélio pararam à porta, perguntando pela casa de Simão.
  18. E, chamando, perguntaram se Simão, que tinha por sobrenome Pedro, morava ali.
  19. E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam.
  20. Levanta-te pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.
  21. E, descendo Pedro para junto dos homens que lhe foram enviados por Cornélio, disse: Eis que sou eu a quem procurais; qual é a causa por que estais aqui?
  22. E eles disseram: Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus, e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa, e ouvisse as tuas palavras.
  23. Então, chamando-os para dentro, os recebeu em casa. E no dia seguinte foi Pedro com eles, e foram com ele alguns irmãos de Jope.
  24. E no dia imediato chegaram a Cesareia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos.
  25. E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou.
  26. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.
  27. E, falando com ele, entrou, e achou muitos que ali se haviam ajuntado.
  28. E disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um homem judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo.
  29. Por isso, sendo chamado, vim sem contradizer. Pergunto, pois, por que razão mandastes chamar-me?
  30. E disse Cornélio: Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em minha casa à hora nona.
  31. E eis que diante de mim se apresentou um homem com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
  32. Envia, pois, a Jope, e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está hospedado em casa de Simão o curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará.
  33. E logo mandei chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora, pois, estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado.
  34. E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas;
  35. Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.
  36. A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos);
  37. Esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judeia, começando pela Galileia, depois do batismo que João pregou;
  38. Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
  39. E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro.
  40. A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse,
  41. Não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dentre os mortos.
  42. E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.
  43. A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
  44. E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
  45. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
  46. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.
  47. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?
  48. E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A conversão de Saulo no caminho de Damasco

Ato Dos Apóstolos
9.1-18
  1. E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote.
  2. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
  3. E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
  4. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
  5. E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
  6. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
  7. E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
  8. E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
  9. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
  10. E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.
  11. E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando;
  12. E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
  13. E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
  14. E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
  15. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.
  16. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
  17. E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
  18. E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Amor e gratidão para com Deus pela sua salvação

Livro do Salmos
Nº 116.1-19
  1. Amo ao SENHOR, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica.
  2. Porque inclinou a mim os seus ouvidos; portanto, o invocarei enquanto viver.
  3. Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.
  4. Então invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, livra a minha alma.
  5. Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia.
  6. O Senhor guarda aos símplices; fui abatido, mas ele me livrou.
  7. Volta, minha alma, para o teu repouso, pois o Senhor te fez bem.
  8. Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda.
  9. Andarei perante a face do Senhor na terra dos viventes.
  10. Cri, por isso falei. Estive muito aflito.
  11. Dizia na minha pressa: Todos os homens são mentirosos.
  12. Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?
  13. Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor.
  14. Pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o seu povo.
  15. Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.
  16. Ó Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva; soltaste as minhas ataduras.
  17. Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor, e invocarei o nome do Senhor.
  18. Pagarei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o meu povo,
  19. Nos átrios da casa do Senhor, no meio de ti, ó Jerusalém. Louvai ao Senhor.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O sacrifício e as cerimônias da consagração

O Segundo Livro de Moisés Chamado
Êxodo
29.1-46
  1. Isto é o que lhes hás de fazer, para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho e dois carneiros sem mácula,
  2. E pão ázimo, e bolos ázimos, amassados com azeite, e coscorões ázimos, untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás,
  3. E os porás num cesto, e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros.
  4. Então farás chegar a Arão e a seus filhos à porta da tenda da congregação, e os lavarás com água;
  5. Depois tomarás as vestes, e vestirás a Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode, e do peitoral; e o cingirás com o cinto de obra de artífice do éfode.
  6. E a mitra porás sobre a sua cabeça; a coroa da santidade porás sobre a mitra.
  7. E tomarás o azeite da unção, e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás.
  8. Depois farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicas.
  9. E os cingirás com o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, para que tenham o sacerdócio por estatuto perpétuo, e consagrarás a Arão e a seus filhos;
  10. E farás chegar o novilho diante da tenda da congregação, e Arão e seus filhos porão as suas mãos sobre a cabeça do novilho;
  11. E imolarás o novilho perante o Senhor, à porta da tenda da congregação.
  12. Depois tomarás do sangue do novilho, e o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derramarás à base do altar.
  13. Também tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, e o redenho de sobre o fígado, e ambos os rins, e a gordura que houver neles, e queimá-los-ás sobre o altar;
  14. Mas a carne do novilho, e a sua pele, e o seu esterco queimarás com fogo fora do arraial; é sacrifício pelo pecado.
  15. Depois tomarás um carneiro, e Arão e seus filhos porão as suas mãos sobre a cabeça do carneiro,
  16. E imolarás o carneiro, e tomarás o seu sangue, e o espalharás sobre o altar ao redor;
  17. E partirás o carneiro por suas partes, e lavarás as suas entranhas e as suas pernas, e as porás sobre as suas partes e sobre a sua cabeça.
  18. Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto para o Senhor, cheiro suave; uma oferta queimada ao Senhor.
  19. Depois tomarás o outro carneiro, e Arão e seus filhos porão as suas mãos sobre a sua cabeça;
  20. E imolarás o carneiro e tomarás do seu sangue, e o porás sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre as pontas das orelhas direitas de seus filhos, como também sobre os dedos polegares das suas mãos direitas, e sobre os dedos polegares dos seus pés direitos; e o restante do sangue espalharás sobre o altar ao redor;
  21. Então tomarás do sangue, que estará sobre o altar, e do azeite da unção, e o espargirás sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; para que ele seja santificado, e as suas vestes, também seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele.
  22. Depois tomarás do carneiro a gordura, e a cauda, e a gordura que cobre as entranhas, e o redenho do fígado, e ambos os rins com a gordura que houver neles, e o ombro direito, porque é carneiro das consagrações;
  23. E um pão, e um bolo de pão azeitado, e um coscorão do cesto dos pães ázimos que estão diante do Senhor.
  24. E tudo porás nas mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos; e com movimento oferecerás perante o Senhor.
  25. Depois o tomarás das suas mãos e o queimarás no altar sobre o holocausto por cheiro suave perante o Senhor; é oferta queimada ao Senhor.
  26. E tomarás o peito do carneiro das consagrações, que é de Arão, e com movimento oferecerás perante o Senhor; e isto será a tua porção.
  27. E santificarás o peito da oferta de movimento e o ombro da oferta alçada, que foi movido e alçado do carneiro das consagrações, que for de Arão e de seus filhos.
  28. E será para Arão e para seus filhos por estatuto perpétuo dos filhos de Israel, porque é oferta alçada; e a oferta alçada será dos filhos de Israel, dos seus sacrifícios pacíficos; a sua oferta alçada será para o Senhor.
  29. E as vestes sagradas, que são de Arão, serão de seus filhos depois dele, para serem ungidos com elas para serem consagrados com elas.
  30. Sete dias as vestirá aquele que de seus filhos for sacerdote em seu lugar, quando entrar na tenda da congregação para ministrar no santuário.
  31. E tomarás o carneiro das consagrações e cozerás a sua carne no lugar santo;
  32. E Arão e seus filhos comerão a carne deste carneiro, e o pão que está no cesto, à porta da tenda da congregação.
  33. E comerão as coisas com que for feita expiação, para consagrá-los, e para santificá-los; mas o estranho delas não comerá, porque são santas.
  34. E se sobejar alguma coisa da carne das consagrações ou do pão até pela manhã, o que sobejar queimarás com fogo; não se comerá, porque é santo.
  35. Assim, pois, farás a Arão e a seus filhos conforme a tudo o que eu te tenho ordenado; por sete dias os consagrarás.
  36. Também cada dia prepararás um novilho por sacrifício pelo pecado para as expiações, e purificarás o altar, fazendo expiação sobre ele; e o ungirás para santificá-lo.
  37. Sete dias farás expiação pelo altar, e o santificarás; e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo.
  38. Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente.
  39. Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde.
  40. Com um cordeiro a décima parte de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido, e para libação a quarta parte de um him de vinho,
  41. E o outro cordeiro oferecerás à tarde, e com ele farás como com a oferta da manhã, e conforme à sua libação, por cheiro suave; oferta queimada é ao Senhor.
  42. Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali.
  43. E ali virei aos filhos de Israel, para que por minha glória sejam santificados.
  44. E santificarei a tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para que me administrem o sacerdócio.
  45. E habitarei no meio dos filhos de Israel, e lhes serei o seu Deus,
  46. E saberão que eu sou o Senhor seu Deus, que os tenho tirado da terra do Egito, para habitar no meio deles. Eu sou o Senhor seu Deus.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A vinda do SENHOR

Segunda Carta Universal do Apóstolo
Pedro
3.1-18
  1. Amados, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero;
  2. Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apòstolos do Senhor e Salvador.
  3. Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
  4. E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
  5. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.
  6. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,
  7. Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
  8. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
  9. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
  10. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
  11. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
  12. Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
  13. Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
  14. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.
  15. E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;
  16. Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.
  17. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;
  18. Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.

domingo, 22 de setembro de 2013

A observação dos mandamentos. O amor fraternal. A separação do mundo

Primeira Carta Universal do Apóstolo 
João
2.3-17
  1. E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos.
  2. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.
  3. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele.
  4. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.
  5. Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.
  6. Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz ilumina.
  7. Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.
  8. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
  9. Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.
  10. Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.
  11. Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevo, filhos, porque conhecestes o Pai.
  12. Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
  13. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
  14. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
  15. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

sábado, 21 de setembro de 2013

Jacó Abençoa José e os filhos deste

O Primeiro Livro de Moisés Chamado
Gênesis
48.11-22
  1. E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver também a tua descendência.
  2. Então José os tirou dos joelhos de seu pai, e inclinou-se à terra diante da sua face.
  3. E tomou José a ambos, a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel, e Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel, e fê-los chegar a ele.
  4. Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos propositadamente, não obstante Manassés ser o primogênito.
  5. E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia;
  6. O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque, e multipliquem-se como peixes, em multidão, no meio da terra.
  7. Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés.
  8. E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça.
  9. Mas seu pai recusou, e disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de nações.
  10. Assim os abençoou naquele dia, dizendo: Em ti abençoará Israel, dizendo: Deus te faça como a Efraim e como a Manassés. E pôs a Efraim diante de Manassés.
  11. Depois disse Israel a José: Eis que eu morro, mas Deus será convosco, e vos fará tornar à terra de vossos pais.
  12. E eu tenho dado a ti um pedaço da terra a mais do que a teus irmãos, que tomei com a minha espada e com o meu arco, da mão dos amorreus.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Jacó adoece

O primeiro Livro de Moisés Chamado 
Gênesis
48.1-10
  1. E aconteceu, depois destas coisas, que alguém disse a José: Eis que teu pai está enfermo. Então tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim.
  2. E alguém participou a Jacó, e disse: Eis que José teu filho vem a ti. E esforçou-se Israel, e assentou-se sobre a cama.
  3. E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou.
  4. E me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar, e tornar-te-ei uma multidão de povos e darei esta terra à tua descendência depois de ti, em possessão perpétua.
  5. Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão;
  6. Mas a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segundo o nome de seus irmãos serão chamados na sua herança.
  7. Vindo, pois, eu de Padã, morreu-me Raquel no caminho, na terra de Canaã, havendo ainda pequena distância para chegar a Efrata; e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata, que é Belém.
  8. E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes?
  9. E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe.
  10. Os olhos de Israel, porém, estavam carregados de velhice, já não podia ver; e fê-los chegar a ele, e beijou-os, e abraçou-os

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

José é vendido por seus irmãos

O Primeiro Livro de Moisés Chamado
Gênesis
37.1-36
  1. E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
  2. Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai.
  3. E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
  4. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.
  5. Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
  6. E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
  7. Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
  8. Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.
  9. E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
  10. E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?
  11. Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este negócio no seu coração.
  12. E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém.
  13. Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.
  14. E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e foi a Siquém.
  15. E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe o homem, dizendo: Que procuras?
  16. E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam.
  17. E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. José, pois, seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã.
  18. E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem.
  19. E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador-mor!
  20. Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
  21. E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe tiremos a vida.
  22. Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova, que está no deserto, e não lanceis mãos nele; isto disse para livrá-lo das mãos deles e para torná-lo a seu pai.
  23. E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a sua túnica, a túnica de várias cores, que trazia.
  24. E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.
  25. Depois assentaram-se a comer pão; e levantaram os seus olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, e iam levá-los ao Egito.
  26. Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e escondamos o seu sangue?
  27. Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.
  28. Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.
  29. Voltando, pois, Rúben à cova, eis que José não estava na cova; então rasgou as suas vestes.
  30. E voltou a seus irmãos e disse: O menino não está; e eu aonde irei?
  31. Então tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue.
  32. E enviaram a túnica de várias cores, mandando levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho.
  33. E conheceu-a, e disse: É a túnica de meu filho; uma fera o comeu; certamente José foi despedaçado.
  34. Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e lamentou a seu filho muitos dias.
  35. E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou porém ser consolado, e disse: Porquanto com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim o chorou seu pai.
  36. E os midianitas venderam-no no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Votos particulares e a avaliação deles

O Terceiro Livro de Moisés Chamado
Levítico
27.1-15
  1. Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
  2. Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém fizer particular voto, segundo a tua avaliação serão as pessoas ao Senhor.
  3. Se for a tua avaliação de um homem, da idade de vinte anos até a idade de sessenta, será a tua avaliação de cinqüenta siclos de prata, segundo o siclo do santuário.
  4. Porém, se for mulher, a tua avaliação será de trinta siclos.
  5. E, se for de cinco anos até vinte, a tua avaliação de um homem será vinte siclos e da mulher dez siclos.
  6. E, se for de um mês até cinco anos, a tua avaliação de um homem será de cinco siclos de prata, e a tua avaliação pela mulher será de três siclos de prata.
  7. E, se for de sessenta anos e acima, pelo homem a tua avaliação será de quinze siclos e pela mulher dez siclos.
  8. Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, então apresentar-se-á diante do sacerdote, para que o sacerdote o avalie; conforme as posses daquele que fez o voto, o avaliará o sacerdote.
  9. E, se for animal dos que se oferecem em oferta ao Senhor, tudo quanto der dele ao Senhor será santo.
  10. Não o mudará, nem o trocará bom por mau, ou mau por bom; se porém de alguma maneira trocar animal por animal, tanto um como o outro, será santo.
  11. E, se for algum animal imundo, dos que não se oferecem em oferta ao Senhor, então apresentará o animal diante do sacerdote,
  12. E o sacerdote o avaliará, seja bom ou seja mau; segundo a avaliação do sacerdote, assim será.
  13. Porém, se de alguma maneira o resgatar, então acrescentará a sua quinta parte sobre a tua avaliação.
  14. E quando alguém santificar a sua casa para ser santa ao Senhor, o sacerdote a avaliará, seja boa ou seja má; como o sacerdote a avaliar, assim será.
  15. Mas, se o que a santificou resgatar a sua casa, então acrescentará a quinta parte do dinheiro sobre a tua avaliação, e será sua.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mandamentos, promessas e ameaças

O Terceiro Livro de Moisés Chamado
Levítico
26.1-46
  1. Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
  2. Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o Senhor.
  3. Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes,
  4. Então eu vos darei as chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua colheita, e a árvore do campo dará o seu fruto;
  5. E a debulha se vos chegará à vindima, e a vindima se chegará à sementeira; e comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra.
  6. Também darei paz na terra, e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante; e farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não passará espada.
  7. E perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós.
  8. Cinco de vós perseguirão a um cento deles, e cem de vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.
  9. E para vós olharei, e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco.
  10. E comereis da colheita velha, há muito tempo guardada, e tirareis fora a velha por causa da nova.
  11. E porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma de vós não se enfadará.
  12. E andarei no meio de vós, e eu vos serei por Deus, e vós me sereis por povo.
  13. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios, para que não fôsseis seus escravos; e quebrei os timões do vosso jugo, e vos fiz andar eretos.
  14. Mas, se não me ouvirdes, e não cumprirdes todos estes mandamentos,
  15. E se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se enfadar dos meus juízos, não cumprindo todos os meus mandamentos, para invalidar a minha aliança,
  16. Então eu também vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente, que consumam os olhos e atormentem a alma; e semeareis em vão a vossa semente, pois os vossos inimigos a comerão.
  17. E porei a minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos odeiam, de vós se assenhorearão, e fugireis, sem ninguém vos perseguir.
  18. E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então eu prosseguirei a castigar-vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
  19. Porque quebrarei a soberba da vossa força; e farei que os vossos céus sejam como ferro e a vossa terra como cobre.
  20. E em vão se gastará a vossa força; a vossa terra não dará a sua colheita, e as árvores da terra não darão o seu fruto.
  21. E se andardes contrariamente para comigo, e não me quiserdes ouvir, trar-vos-ei pragas sete vezes mais, conforme os vossos pecados.
  22. Porque enviarei entre vós as feras do campo, as quais vos desfilharão, e desfarão o vosso gado, e vos diminuirão; e os vossos caminhos serão desertos.
  23. Se ainda com estas coisas não vos corrigirdes voltando para mim, mas ainda andardes contrariamente para comigo,
  24. Eu também andarei contrariamente para convosco, e eu, eu mesmo, vos ferirei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.
  25. Porque trarei sobre vós a espada, que executará a vingança da aliança; e ajuntados sereis nas vossas cidades; então enviarei a peste entre vós, e sereis entregues na mão do inimigo.
  26. Quando eu vos quebrar o sustento do pão, então dez mulheres cozerão o vosso pão num só forno, e devolver-vos-ão o vosso pão por peso; e comereis, mas não vos fartareis.
  27. E se com isto não me ouvirdes, mas ainda andardes contrariamente para comigo,
  28. Também eu para convosco andarei contrariamente em furor; e vos castigarei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.
  29. Porque comereis a carne de vossos filhos, e a carne de vossas filhas.
  30. E destruirei os vossos altos, e desfarei as vossas imagens, e lançarei os vossos cadáveres sobre os cadáveres dos vossos deuses; a minha alma se enfadará de vós.
  31. E reduzirei as vossas cidades a deserto, e assolarei os vossos santuários, e não cheirarei o vosso cheiro suave.
  32. E assolarei a terra e se espantarão disso os vossos inimigos que nela morarem.
  33. E espalhar-vos-ei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas.
  34. Então a terra folgará nos seus sábados, todos os dias da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; então a terra descansará, e folgará nos seus sábados.
  35. Todos os dias da assolação descansará, porque não descansou nos vossos sábados, quando habitáveis nela.
  36. E, quanto aos que de vós ficarem, eu porei tal pavor nos seus corações, nas terras dos seus inimigos, que o ruído de uma folha movida os perseguirá; e fugirão como quem foge da espada; e cairão sem ninguém os perseguir.
  37. E cairão uns sobre os outros como diante da espada, sem ninguém os perseguir; e não podereis resistir diante dos vossos inimigos.
  38. E perecereis entre as nações, e a terra dos vossos inimigos vos consumirá.
  39. E aqueles que entre vós ficarem se consumirão pela sua iniquidade nas terras dos vossos inimigos, e pela iniquidade de seus pais com eles se consumirão.
  40. Então confessarão a sua iniquidade, e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também eles andaram contrariamente para comigo.
  41. Eu também andei para com eles contrariamente, e os fiz entrar na terra dos seus inimigos; se então o seu coração incircunciso se humilhar, e então tomarem por bem o castigo da sua iniquidade,
  42. Também eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão me lembrarei, e da terra me lembrarei.
  43. E a terra será abandonada por eles, e folgará nos seus sábados, sendo assolada por causa deles; e tomarão por bem o castigo da sua iniquidade, em razão mesmo de que rejeitaram os meus juízos e a sua alma se enfastiou dos meus estatutos.
  44. E, demais disto também, estando eles na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem me enfadarei deles, para consumi-los e invalidar a minha aliança com eles, porque eu sou o Senhor seu Deus.
  45. Antes por amor deles me lembrarei da aliança com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos dos gentios, para lhes ser por Deus. Eu sou o Senhor.
  46. Estes são os estatutos, e os juízos, e as leis que deu o Senhor entre si e os filhos de Israel, no monte Sinai, pela mão de Moisés.