sábado, 31 de agosto de 2013

Jeú extermina a casa de Acabe

O Segundo Livro Dos
Reis
10.1-14
  1. E Acabe tinha setenta filhos em Samaria. Jeú escreveu cartas, e as enviou a Samaria, aos chefes de Jizreel, aos anciãos e aos aios dos filhos de Acabe, dizendo:
  2. Logo, em chegando a vós esta carta, pois estão convosco os filhos de vosso senhor, como também os carros, os cavalos, a cidade fortalecida e as armas,
  3. Olhai pelo melhor e mais reto dos filhos de vosso senhor, o qual ponde sobre o trono de seu pai, e pelejai pela casa de vosso senhor.
  4. Porém eles temeram muitíssimo, e disseram: Eis que dois reis não puderam resistir a ele; como, pois, poderemos nós resistir-lhe?
  5. Então o que tinha cargo da casa, e o que tinha cargo da cidade, os anciãos e os aios mandaram dizer a Jeú: Teus servos somos, e tudo quanto nos disseres faremos; a ninguém constituiremos rei; faze o que parecer bom aos teus olhos.
  6. Então segunda vez lhes escreveu outra carta, dizendo: Se fordes meus, e ouvirdes a minha voz, tomai as cabeças dos homens, filhos de vosso senhor, e vinde a mim amanhã, a este tempo, a Jizreel (os filhos do rei, setenta homens, estavam com os grandes da cidade, que os mantinham).
  7. Sucedeu que, chegada a eles a carta, tomaram os filhos do rei, e os mataram, setenta homens e puseram as suas cabeças nuns cestos, e lhas mandaram a Jizreel.
  8. E um mensageiro veio, e lhe anunciou dizendo: Trouxeram as cabeças dos filhos do rei. E ele disse: Ponde-as em dois montões à entrada da porta, até amanhã.
  9. E sucedeu que, pela manhã, saindo ele, parou, e disse a todo o povo: Vós sois justos; eis que eu conspirei contra o meu senhor, e o matei; mas quem feriu a todos estes?
  10. Sabei, pois, agora que, da palavra do Senhor que o Senhor falou contra a casa de Acabe, nada cairá em terra, porque o Senhor tem feito o que falou pelo ministério de seu servo Elias.
  11. Também Jeú feriu a todos os restantes da casa de Acabe em Jizreel, como também a todos os seus grandes, os seus conhecidos e seus sacerdotes, até não deixar nenhum restante.
  12. Então se levantou e partiu, e foi a Samaria. E, estando no caminho, em Bete-Equede dos pastores,
  13. Jeú achou os irmãos de Acazias, rei de Judá, e disse: Quem sois vós? E eles disseram: Os irmãos de Acazias somos; e descemos a saudar os filhos do rei e os filhos da rainha.
  14. Então disse ele: Apanhai-os vivos. E eles os apanharam vivos, e os mataram junto ao poço de Bete-Equede, quarenta e dois homens; e a nenhum deles deixou ficar.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O ano da remissão

O Quinto Livro de Moisés Chamado
Deuteronômio
15.1-23
  1. Ao fim dos sete anos farás remissão.
  2. Este, pois, é o modo da remissão: todo o credor remitirá o que emprestou ao seu próximo; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é apregoada.
  3. Do estrangeiro o exigirás; mas o que tiveres em poder de teu irmão a tua mão o remitirá.
  4. Exceto quando não houver entre ti pobre algum; pois o Senhor abundantemente te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dará por herança, para possuí-la.
  5. Se somente ouvires diligentemente a voz do Senhor teu Deus para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno;
  6. Porque o Senhor teu Deus te abençoará, como te tem falado; assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.
  7. Quando entre ti houver algum pobre, de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na terra que o Senhor teu Deus te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre;
  8. Antes lhe abrirás de todo a tua mão, e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade.
  9. Guarda-te, que não haja palavra perversa no teu coração, dizendo: Vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão; e que o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao Senhor, e que haja em ti pecado.
  10. Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o Senhor teu Deus em toda a tua obra, e em tudo o que puseres a tua mão.
  11. Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra.
  12. Quando teu irmão hebreu ou irmã hebreia se vender a ti, seis anos te servirá, mas no sétimo ano o deixarás ir livre.
  13. E, quando o deixares ir livre, não o despedirás vazio.
  14. Liberalmente o fornecerás do teu rebanho, e da tua eira, e do teu lagar; daquilo com que o Senhor teu Deus te tiver abençoado lhe darás.
  15. E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou; portanto hoje te ordeno isso.
  16. Porém se ele te disser: Não sairei de ti; porquanto te amo a ti, e a tua casa, por estar bem contigo;
  17. Então tomarás uma sovela, e lhe furarás a orelha à porta, e teu servo será para sempre; e também assim farás à tua serva.
  18. Não seja duro aos teus olhos, quando despedi-lo liberto de ti; pois seis anos te serviu em equivalência ao dobro do salário do diarista; assim o Senhor teu Deus te abençoará em tudo o que fizeres.
  19. Todo o primogênito que nascer das tuas vacas e das tuas ovelhas, o macho santificarás ao Senhor teu Deus; com o primogênito do teu boi não trabalharás, nem tosquiarás o primogênito das tuas ovelhas.
  20. Perante o Senhor teu Deus os comerás de ano em ano, no lugar que o Senhor escolher, tu e a tua casa.
  21. Porém, havendo nele algum defeito, se for coxo, ou cego, ou tiver qualquer defeito, não o sacrificarás ao Senhor teu Deus.
  22. Nas tuas portas o comerás; o imundo e o limpo o comerão também, como da corça ou do veado.
  23. Somente o seu sangue não comerás; sobre a terra o derramarás como água.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Deus manda Samuel ungir a Davi como rei

O Primeiro Livro de
Samuel
16.1-13
  1. Então disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.
  2. Porém disse Samuel: Como irei eu? pois, ouvindo-o Saul, me matará. Então disse o Senhor: Toma uma bezerra das vacas em tuas mãos, e dize: Vim para sacrificar ao Senhor.
  3. E convidarás a Jessé ao sacrifício; e eu te farei saber o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te disser.
  4. Fez, pois, Samuel o que dissera o Senhor, e veio a Belém; então os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo, e disseram: De paz é a tua vinda?
  5. E disse ele: É de paz, vim sacrificar ao Senhor; santificai-vos, e vinde comigo ao sacrifício. E santificou ele a Jessé e a seus filhos, e os convidou ao sacrifício.
  6. E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe, e disse: Certamente está perante o Senhor o seu ungido.
  7. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.
  8. Então chamou Jessé a Abinadabe, e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este tem escolhido o Senhor.
  9. Então Jessé fez passar a Sama; porém disse: Tampouco a este tem escolhido o Senhor.
  10. Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido a estes.
  11. Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui.
  12. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.
  13. Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A celebração da Páscoa

O Segundo Livro Dos
Reis
23.21-30
  1. O rei deu ordem a todo o povo, dizendo: Celebrai a páscoa ao Senhor vosso Deus, como está escrito no livro da aliança.
  2. Porque nunca se celebrou tal páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá.
  3. Porém no ano décimo oitavo do rei Josias esta páscoa se celebrou ao Senhor em Jerusalém.
  4. E também os adivinhos, os feiticeiros, os terafins, os ídolos, e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, os extirpou Josias, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do Senhor.
  5. E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao Senhor com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal.
  6. Todavia o Senhor não se demoveu do ardor da sua grande ira, com que ardia contra Judá, por todas as provocações com que Manassés o tinha provocado.
  7. E disse o Senhor: Também a Judá hei de tirar de diante da minha face, como tirei a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém que escolhi, como também a casa de que disse: Estará ali o meu nome.
  8. Ora, o mais dos atos de Josias e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
  9. Nos seus dias subiu Faraó Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele, o matou em Megido.
  10. E seus servos, num carro, o levaram morto, de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura; e o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e ungiram-no, e fizeram-no rei em lugar de seu pai.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Apocalipse 22.1-5

Apocalipse
Do Apóstolo João
22.1-5
  1. E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
  2. No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
  3. E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
  4. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.
  5. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A nova Jerusalém

Apocalipse
Do Apóstolo João
21.9-27
  1. E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
  2. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
  3. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
  4. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
  5. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
  6. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
  7. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
  8. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
  9. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um anjo.
  10. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
  11. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
  12. O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
  13. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
  14. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
  15. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
  16. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
  17. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.
  18. E a ela trarão a glória e honra das nações.
  19. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

domingo, 25 de agosto de 2013

O novo céu e a nova terra

Apocalipse 
Do Apóstolo João
21.1-8
  1. E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
  2. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
  3. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
  4. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
  5. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
  6. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.
  7. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
  8. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.

sábado, 24 de agosto de 2013

A liberdade absoluta da graça de Deus

Carta Aos
Romanos
9.6-33
  1. Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
  2. Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
  3. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.
  4. Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho.
  5. E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai;
  6. Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
  7. Foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor.
  8. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.
  9. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma.
  10. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
  11. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
  12. Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
  13. Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
  14. Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?
  15. Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
  16. Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
  17. E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
  18. Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
  19. Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
  20. Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo;E amada à que não era amada.
  21. E sucederá que no lugar em que lhes foi dito:Vós não sois meu povo;Aí serão chamados filhos do Deus vivo.
  22. Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
  23. Porque ele completará a obra e abreviá-la-á em justiça; porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra.
  24. E como antes disse Isaías:Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência,Teríamos nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra.
  25. Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
  26. Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.
  27. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; pois tropeçaram na pedra de tropeço;
  28. Como está escrito:Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo;E todo aquele que crer nela não será confundido.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Jó defende-se das acusações de seus inimigos

Livro De Jó
12.1-25
  1. Então Jó respondeu, dizendo:
  2. Na verdade, vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria.
  3. Também eu tenho entendimento como vós, e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como essas?
  4. Eu sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e perfeito serve de zombaria.
  5. Tocha desprezível é, na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a vacilar com os pés.
  6. As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo.
  7. Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas te ensinará; e às aves dos céus, e elas te farão saber;
  8. Ou fala com a terra, e ela te ensinará; até os peixes do mar te contarão.
  9. Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do Senhor fez isto?
  10. Na sua mão está a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda a carne humana.
  11. Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?
  12. Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade o entendimento.
  13. Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem.
  14. Eis que ele derruba, e ninguém há que edifique; prende um homem, e ninguém há que o solte.
  15. Eis que ele retém as águas, e elas secam; e solta-as, e elas transtornam a terra.
  16. Com ele está a força e a sabedoria; seu é o que erra e o que o faz errar.
  17. Aos conselheiros leva despojados, e aos juízes faz desvairar.
  18. Solta a autoridade dos reis, e ata o cinto aos seus lombos.
  19. Aos sacerdotes leva despojados, aos poderosos transtorna.
  20. Aos acreditados tira a fala, e tira o entendimento aos anciãos.
  21. Derrama desprezo sobre os príncipes, e afrouxa o cinto dos fortes.
  22. Das trevas descobre coisas profundas, e traz à luz a sombra da morte.
  23. Multiplica as nações e as faz perecer; dispersa as nações, e de novo as reconduz.
  24. Tira o entendimento aos chefes dos povos da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
  25. Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Na sua grande aflição, o salmista recorre a Deus para que restabeleça o seu povo e o reconduza à sua terra

Livro de Salmos
Nº 102.1-28
  1. SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
  2. Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
  3. Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
  4. O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
  5. Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
  6. Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
  7. Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
  8. Os meus inimigos me afrontam todo o dia; os que se enfurecem contra mim têm jurado contra mim.
  9. Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida,
  10. Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
  11. Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.
  12. Mas tu, Senhor, permanecerás para sempre, a tua memória de geração em geração.
  13. Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
  14. Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
  15. Então os gentios temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra a tua glória.
  16. Quando o Senhor edificar a Sião, aparecerá na sua glória.
  17. Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
  18. Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao Senhor.
  19. Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o Senhor contemplou a terra,
  20. Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;
  21. Para anunciarem o nome do Senhor em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,
  22. Quando os povos se ajuntarem, e os reinos, para servirem ao Senhor.
  23. Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias.
  24. Dizia eu: Meu Deus, não me leves no meio dos meus dias, os teus anos são por todas as gerações.
  25. Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos.
  26. Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
  27. Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
  28. Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Deus aparece a Salomão pela segunda vez e lhe faz promessas

O Segundo Livro Das
Crônicas
7.11-22
  1. Assim Salomão acabou a casa do Senhor, e a casa do rei, e tudo quanto Salomão intentou fazer na casa do Senhor e na sua casa prosperamente o efetuou.
  2. E o Senhor apareceu de noite a Salomão, e disse-lhe: Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício.
  3. Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo;
  4. E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
  5. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.
  6. Porque agora escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias.
  7. E, quanto a ti, se andares diante de mim, como andou Davi teu pai, e fizeres conforme a tudo o que te ordenei, e guardares os meus estatutos e os meus juízos,
  8. Também confirmarei o trono do teu reino, conforme a aliança que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará sucessor que domine em Israel.
  9. Porém se vós vos desviardes, e deixardes os meus estatutos, e os meus mandamentos, que vos tenho proposto, e fordes, e servirdes a outros deuses, e vos prostrardes a eles,
  10. Então os arrancarei da minha terra que lhes dei, e lançarei da minha presença esta casa que consagrei ao meu nome, e farei com que seja por provérbio e motejo entre todos os povos.
  11. E desta casa, que é tão exaltada, qualquer que passar por ela se espantará e dirá: Por que fez o Senhor assim com esta terra e com esta casa?
  12. E dirão: Porque deixaram ao Senhor Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e se deram a outros deuses, e se prostraram a eles, e os serviram; por isso ele trouxe sobre eles todo este mal.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Predição do cativeiro e do livramento de Israel

Livro De Jeremias
16.1-21
  1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
  2. Não tomarás para ti mulher, nem terás filhos nem filhas neste lugar.
  3. Porque assim diz o Senhor, acerca dos filhos e das filhas que nascerem neste lugar, acerca de suas mães, que os tiverem, e de seus pais que os gerarem nesta terra:
  4. Morrerão de enfermidades dolorosas, e não serão pranteados nem sepultados; servirão de esterco sobre a face da terra; e pela espada e pela fome serão consumidos, e os seus cadáveres servirão de mantimento para as aves do céu e para os animais da terra.
  5. Porque assim diz o Senhor: Não entres na casa do luto, nem vás a lamentar, nem te compadeças deles; porque deste povo, diz o Senhor, retirei a minha paz, benignidade e misericórdia.
  6. E morrerão grandes e pequenos nesta terra, e não serão sepultados, e não os prantearão, nem se farão por eles incisões, nem por eles se raparão os cabelos.
  7. E não se partirá pão para consolá-los por causa de seus mortos; nem lhes darão a beber do copo de consolação, pelo pai ou pela mãe de alguém.
  8. Nem entres na casa do banquete, para te assentares com eles a comer e a beber.
  9. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que farei cessar, neste lugar, perante os vossos olhos, e em vossos dias, a voz de gozo e a voz de alegria, a voz do esposo e a voz da esposa.
  10. E será que, quando anunciares a este povo todas estas palavras, e eles te disserem: Por que pronuncia o Senhor sobre nós todo este grande mal? E qual é a nossa iniquidade, e qual é o nosso pecado, que cometemos contra o Senhor nosso Deus?
  11. Então lhes dirás: Porquanto vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram após outros deuses, e os serviram, e se inclinaram diante deles, e a mim me deixaram, e a minha lei não a guardaram.
  12. E vós fizestes pior do que vossos pais; porque, eis que cada um de vós anda segundo o propósito do seu mau coração, para não me dar ouvidos a mim.
  13. Portanto lançar-vos-ei fora desta terra, para uma terra que não conhecestes, nem vós nem vossos pais; e ali servireis a deuses alheios de dia e de noite, porque não usarei de misericórdia convosco.
  14. Portanto, eis que dias vêm, diz o Senhor, em que nunca mais se dirá: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito.
  15. Mas: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, a qual dei a seus pais.
  16. Eis que mandarei muitos pescadores, diz o Senhor, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão de sobre todo o monte, e de sobre todo o outeiro, e até das fendas das rochas.
  17. Porque os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; não se escondem da minha face, nem a sua maldade se encobre aos meus olhos.
  18. E primeiramente pagarei em dobro a sua maldade e o seu pecado, porque profanaram a minha terra com os cadáveres das suas coisas detestáveis, e das suas abominações encheram a minha herança.
  19. Ó Senhor, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia; a ti virão os gentios desde os fins da terra, e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras, e vaidade, em que não havia proveito.
  20. Porventura fará um homem deuses para si, que contudo não são deuses?
  21. Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei conhecer a minha mão e o meu poder; e saberão que o meu nome é o Senhor.

domingo, 18 de agosto de 2013

Livro De Salmos
Nº 119.33-40
  1. Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim.
  2. Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração.
  3. Faze-me andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer.
  4. Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça.
  5. Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.
  6. Confirma a tua palavra ao teu servo, que é dedicado ao teu temor.
  7. Desvia de mim o opróbrio que temo, pois os teus juízos são bons.
  8. Eis que tenho desejado os teus preceitos; vivifica-me na tua justiça.

sábado, 17 de agosto de 2013

Davi ora a Deus na sua angústia

Livro De Salmos
Nº 4.1-8
  1. Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.
  2. Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira? (Selá.)
  3. Sabei, pois, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a ele.
  4. Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos. (Selá.)
  5. Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor.
  6. Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Senhor, exalta sobre nós a luz do teu rosto.
  7. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.
  8. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Deus anima Abrão e promete-lhe um filho

O Primeiro Livro de Moisés Chamado
Gênesis
15.1-16
  1. Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
  2. Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer?
  3. Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro.
  4. E eis que veio a palavra do Senhor a ele dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro.
  5. Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência.
  6. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça.
  7. Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.
  8. E disse ele: Senhor DEUS, como saberei que hei de herdá-la?
  9. E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho.
  10. E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.
  11. E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava.
  12. E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele.
  13. Então disse a Abrão: Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos,
  14. Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.
  15. E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado.
  16. E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Josias ajunta todo o povo e renova o pacto do SENHOR

Primeiro Livro Dos
Reis
23.1-14
  1. Então o rei ordenou, e todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se reuniram a ele.
  2. O rei subiu à casa do Senhor, e com ele todos os homens de Judá, e todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até ao maior; e leu aos ouvidos deles todas as palavras do livro da aliança, que se achou na casa do Senhor.
  3. E o rei se pôs em pé junto à coluna, e fez a aliança perante o Senhor, para seguirem o Senhor, e guardarem os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, com todo o coração e com toda a alma, confirmando as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro; e todo o povo apoiou esta aliança.
  4. E o rei mandou ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes da segunda ordem, e aos guardas do umbral da porta, que tirassem do templo do Senhor todos os vasos que se tinham feito para Baal, para o bosque e para todo o exército dos céus e os queimou fora de Jerusalém, nos campos de Cedrom e levou as cinzas deles a Betel.
  5. Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém, como também os que queimavam incenso a Baal, ao sol, à lua, e aos planetas, e a todo o exército dos céus.
  6. Também tirou da casa do Senhor o ídolo do bosque levando-o para fora de Jerusalém até ao ribeiro de Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu pó sobre as sepulturas dos filhos do povo.
  7. Também derrubou as casas dos sodomitas que estavam na casa do Senhor, em que as mulheres teciam casinhas para o ídolo do bosque.
  8. E a todos os sacerdotes trouxe das cidades de Judá, e profanou os altos em que os sacerdotes queimavam incenso, desde Geba até Berseba; e derrubou os altos que estavam às portas, junto à entrada da porta de Josué, o governador da cidade, que estava à esquerda daquele que entrava pela porta da cidade.
  9. Mas os sacerdotes dos altos não sacrificavam sobre o altar do Senhor em Jerusalém; porém comiam pães ázimos no meio de seus irmãos.
  10. Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho, ou sua filha, pelo fogo a Moloque.
  11. Também tirou os cavalos que os reis de Judá tinham dedicado ao sol, à entrada da casa do Senhor, perto da câmara de Natã-Meleque, o camareiro, que estava no recinto; e os carros do sol queimou a fogo.
  12. Também o rei derrubou os altares que estavam sobre o terraço do cenáculo de Acaz, os quais os reis de Judá tinham feito, como também o rei derrubou os altares que fizera Manassés nos dois átrios da casa do Senhor; e esmiuçados os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom.
  13. O rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita do monte de Masite, os quais edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote, a abominação dos sidônios, e a Quemós, a abominação dos moabitas, e a Milcom, a abominação dos filhos de Amom.
  14. Semelhantemente quebrou as estátuas, cortou os bosques e encheu o seu lugar com ossos de homens.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Jeremias é lançado no calabouço

Livro de Jeremias
38.1-28
  1. Ouviram, pois, Sefatias, filho de Matã, e Gedalias, filho de Pasur, e Jucal, filho de Selemias, e Pasur, filho de Malquias, as palavras que anunciava Jeremias a todo o povo, dizendo:
  2. Assim diz o Senhor: O que ficar nesta cidade morrerá à espada, de fome e de pestilência; mas o que sair aos caldeus viverá; porque a sua alma lhe será por despojo, e viverá.
  3. Assim diz o SENHOR: Esta cidade infalivelmente será entregue na mão do exército do rei de babilônia, e ele a tomará.
  4. E disseram os príncipes ao rei: Morra este homem, visto que ele assim enfraquece as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade, e as mãos de todo o povo, dizendo-lhes tais palavras; porque este homem não busca a paz para este povo, porém o mal.
  5. E disse o rei Zedequias: Eis que ele está na vossa mão; porque o rei nada pode fazer contra vós.
  6. Então tomaram a Jeremias, e o lançaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; e desceram a Jeremias com cordas; mas na cisterna não havia água, senão lama; e atolou-se Jeremias na lama.
  7. E, ouvindo Ebede-Meleque, o etíope, um eunuco que então estava na casa do rei, que tinham posto a Jeremias na cisterna (estava, porém, o rei assentado à porta de Benjamim),
  8. Logo Ebede-Meleque saiu da casa do rei, e falou ao rei, dizendo:
  9. Ó rei, senhor meu, estes homens agiram mal em tudo quanto fizeram a Jeremias, o profeta, lançando-o na cisterna; de certo morrerá de fome no lugar onde se acha, pois não há mais pão na cidade.
  10. Então deu ordem o rei a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Toma contigo daqui trinta homens, e tira a Jeremias, o profeta, da cisterna, antes que morra.
  11. E tomou Ebede-Meleque os homens consigo, e foi à casa do rei, por debaixo da tesouraria, e tomou dali uns trapos velhos e rotos, e roupas velhas, e desceu-os a Jeremias na cisterna por meio de cordas.
  12. E disse Ebede-Meleque, o etíope, a Jeremias: Põe agora estes trapos velhos e rotos, já apodrecidos, nas axilas, calçando as cordas. E Jeremias assim o fez.
  13. E puxaram a Jeremias com as cordas, e o alçaram da cisterna; e ficou Jeremias no átrio da guarda.
  14. Então o rei Zedequias mandou trazer à sua presença Jeremias, o profeta, à terceira entrada da casa do Senhor; e disse o rei a Jeremias: Pergunto-te uma coisa, não me encubras nada.
  15. E disse Jeremias a Zedequias: Se eu te declarar, porventura não me matarás? E se eu te aconselhar, não me ouvirás?
  16. Então jurou o rei Zedequias a Jeremias, em segredo, dizendo: Vive o Senhor, que nos fez esta alma, que não te matarei nem te entregarei na mão destes homens que procuram a tua morte.
  17. Então Jeremias disse a Zedequias: Assim diz o SENHOR, Deus dos Exércitos, Deus de Israel: Se voluntariamente saíres aos príncipes do rei de babilônia, então viverá a tua alma, e esta cidade não se queimará a fogo, e viverás tu e a tua casa.
  18. Mas, se não saíres aos príncipes do rei de babilônia, então será entregue esta cidade na mão dos caldeus, e queimá-la-ão a fogo, e tu não escaparás da mão deles.
  19. E disse o rei Zedequias a Jeremias: Receio-me dos judeus, que se passaram para os caldeus; que estes me entreguem na mão deles, e escarneçam de mim.
  20. E disse Jeremias: Não te entregarão; ouve, peço-te, a voz do Senhor, conforme a qual eu te falo; e bem te irá, e viverá a tua alma.
  21. Mas, se tu não quiseres sair, esta é a palavra que me mostrou o Senhor:
  22. Eis que todas as mulheres que ficaram na casa do rei de Judá serão levadas aos príncipes do rei de babilônia, e elas mesmas dirão: Teus pacificadores te incitaram e prevaleceram contra ti, mas agora que se atolaram os teus pés na lama, voltaram atrás.
  23. Assim que a todas as tuas mulheres e a teus filhos levarão aos caldeus, e nem tu escaparás da sua mão, antes pela mão do rei de babilônia serás preso, e esta cidade será queimada a fogo.
  24. Então disse Zedequias a Jeremias: Ninguém saiba estas palavras, e não morrerás.
  25. E quando os príncipes, ouvindo que falei contigo, vierem a ti, e te disserem: Declara-nos agora o que disseste ao rei e o que ele te disse, não no-lo encubras, e não te mataremos;
  26. Então lhes dirás: Eu lancei a minha súplica diante do rei, que não me fizesse tornar à casa de Jônatas, para morrer ali.
  27. Vindo, pois, todos os príncipes a Jeremias, e interrogando-o, declarou-lhes todas as palavras que o rei lhe havia ordenado; e calados o deixaram, porque o assunto não foi revelado.
  28. E ficou Jeremias no átrio da guarda, até o dia em que Jerusalém foi tomada, e ainda ali estava quando Jerusalém foi tomada.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O castigo de Jerusalém. A promessa feita aos fiéis

Livro de Sofonias
3.1-20
  1. Ai da rebelde e contaminada, da cidade opressora!
  2. Não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no Senhor; nem se aproximou do seu Deus.
  3. Os seus príncipes são leões rugidores no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para a manhã.
  4. Os seus profetas são levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanaram o santuário, e fizeram violência à lei.
  5. O Senhor é justo no meio dela; ele não comete iniquidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha.
  6. Exterminei as nações, as suas torres estão assoladas; fiz desertas as suas praças, a ponto de não ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruídas, até não ficar ninguém, até não haver quem as habite.
  7. Eu dizia: Certamente me temerás, e aceitarás a correção, e assim a sua morada não seria destruída, conforme tudo aquilo porque a castiguei; mas eles se levantaram de madrugada, corromperam todas as suas obras.
  8. Portanto esperai-me, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu decreto é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; porque toda esta terra será consumida pelo fogo do meu zelo.
  9. Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo consenso.
  10. Dalém dos rios da Etiópia, meus zelosos adoradores, que constituem a filha dos meus dispersos, me trarão sacrifício.
  11. Naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com as quais te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na tua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo.
  12. Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
  13. O remanescente de Israel não cometerá iniquidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; mas serão apascentados, e deitar-se-ão, e não haverá quem os espante.
  14. Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija- te, e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém.
  15. O Senhor afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum.
  16. Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.
  17. O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.
  18. Os entristecidos por causa da reunião solene, congregarei; esses que são de ti e para os quais o opróbrio dela era um peso.
  19. Eis que naquele tempo procederei contra todos os que te afligem, e salvarei a que coxeia, e recolherei a que foi expulsa; e deles farei um louvor e um nome em toda a terra em que foram envergonhados.
  20. Naquele tempo vos farei voltar, naquele tempo vos recolherei; certamente farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando fizer voltar os vossos cativos diante dos vossos olhos, diz o Senhor.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Bildade refuta as palavras de Jó e justifica a Deus

Livro de Jó
8.1-22
  1. Então respondendo Bildade o suíta, disse:
  2. Até quando falarás tais coisas, e as palavras da tua boca serão como um vento impetuoso?
  3. Porventura perverteria Deus o direito? E perverteria o Todo-Poderoso a justiça?
  4. Se teus filhos pecaram contra ele, também ele os lançou na mão da sua transgressão.
  5. Mas, se tu de madrugada buscares a Deus, e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia;
  6. Se fores puro e reto, certamente logo despertará por ti, e restaurará a morada da tua justiça.
  7. O teu princípio, na verdade, terá sido pequeno, porém o teu último estado crescerá em extremo.
  8. Pois, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas; e prepara-te para a inquirição de seus pais.
  9. Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.
  10. Porventura não te ensinarão eles, e não te falarão, e do seu coração não tirarão palavras?
  11. Porventura cresce o junco sem lodo? Ou cresce a espadana sem água?
  12. Estando ainda no seu verdor, ainda que não cortada, todavia antes de qualquer outra erva se seca.
  13. Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá.
  14. Cuja esperança fica frustrada; e a sua confiança será como a teia de aranha.
  15. Encostar-se-á à sua casa, mas ela não subsistirá; apegar-se-á a ela, mas não ficará em pé.
  16. Ele é viçoso perante o sol, e os seus renovos saem sobre o seu jardim;
  17. As suas raízes se entrelaçam, junto à fonte; para o pedregal atenta.
  18. Se Deus o consumir do seu lugar, negá-lo-á este, dizendo: Nunca te vi!
  19. Eis que este é a alegria do seu caminho, e outros brotarão do pó.
  20. Eis que Deus não rejeitará ao reto; nem toma pela mão aos malfeitores;
  21. Até que de riso te encha a boca, e os teus lábios de júbilo.
  22. Os que te odeiam se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.