segunda-feira, 4 de julho de 2011

Isaías 64

Isaías 64
 OH! se fendesses os céus, e descesses! se os montes se escoassem diante da tua face! Como quando o fogo inflama a lenha, e faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, assim as tremessem da tua presença! Quando fazias coisas terríveis, que não esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face. Porque desce a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos percebeu, cem com os olhos um Deus além de ti, que trabalha para quem nele espera.
  Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava a justiça, daqueles que se lembram de ti no seus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; nele há eternidade, para que sejamos salvos. Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossa culpas como um vento nos arrebatam.
 E já ninguém há que invoque o teu nome, que desperte, e te detenha; porque escondes de nós o teu rosto e nos fazes derreter, por causa das nossa iniquidades.
 Mas agora, ò Senhor, tu és o nosso Pai; nós o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra  das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente  te lembres da iniquidade; eis, olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo. As tuas santas cidades estão feitas um deserto; Sião está feita um deserto, Jerusalém está assolada. A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada a fogo; e todas as coisas mais aprazíveis se tornaram em assolação. Conter-te-ias tu ainda sobre estas calamidades, ó Senhor? ficarias calado, e nos afligirias tanto?

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