quarta-feira, 27 de março de 2013

Deus responde a Jó e mostra-lhe sua grandeza e sabedoria

O Livro de 
38.1-41
  1. Depois disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
  2. Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
  3. Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
  4. Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
  5. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
  6. Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
  7. Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
  8. Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
  9. Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
  10. Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
  11. E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
  12. Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
  13. Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
  14. E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
  15. E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
  16. Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
  17. Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
  18. Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
  19. Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
  20. Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
  21. De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
  22. Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
  23. Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
  24. Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
  25. Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
  26. Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
  27. Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
  28. A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
  29. De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
  30. Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
  31. Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Orion?
  32. Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
  33. Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
  34. Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
  35. Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
  36. Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
  37. Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
  38. Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
  39. Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
  40. Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
  41. Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

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