sábado, 22 de junho de 2013

A parábola das duas águias e da videira

Livro de Ezequiel
17.1-24
  1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
  2. Filho do homem, propõe um enigma, e profere uma parábola para com a casa de Israel.
  3. E disse: Assim diz o Senhor DEUS: Uma grande águia, de grandes asas, de plumagem comprida, e cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro.
  4. E arrancou a ponta mais alta dos seus renovos, e a levou a uma terra de mercancia; numa cidade de mercadores a pós.
  5. Tomou da semente da terra, e a lançou num solo frutífero; tomando-a, colocou-a junto às muitas águas, plantando-a como salgueiro.
  6. E brotou, e tornou-se numa videira muito larga, de pouca altura, virando-se para ela os seus ramos, porque as suas raízes estavam debaixo dela; e tornou-se numa videira, e produzia sarmentos, e brotava renovos.
  7. E houve mais uma grande águia, de grandes asas, e cheia de penas; e eis que esta videira lançou para ela as suas raízes, e estendeu para ela os seus ramos, desde as covas do seu plantio, para que a regasse.
  8. Num bom campo, junto a muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos, e para dar fruto, a fim de que fosse videira excelente.
  9. Dize: Assim diz o Senhor DEUS: Porventura há de prosperar? Não lhe arrancará as suas raízes, e não cortará o seu fruto, para que se seque? Para que sequem todas as folhas de seus renovos, e isto não com grande força, nem muita gente, para arrancá-la pelas suas raízes.
  10. Mas, estando plantada, prosperará? Porventura, tocando-lhe vento oriental, de todo não se secará? Nas covas do seu plantio se secará.
  11. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
  12. Dize agora à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei de babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para babilônia.
  13. E tomou um da descendência real, e fez aliança com ele, e o fez prestar juramento; e tomou consigo os poderosos da terra,
  14. Para que o reino ficasse humilhado, e não se levantasse, embora, guardando a sua aliança, pudesse subsistir.
  15. Mas rebelou-se contra ele, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que se lhe mandassem cavalos e muita gente. Porventura prosperará ou escapará aquele que faz tais coisas, ou quebrará a aliança, e ainda escapará?
  16. Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que no lugar em que habita o rei que o fez reinar, cujo juramento desprezou, e cuja aliança quebrou, sim, com ele no meio de babilônia certamente morrerá.
  17. E Faraó, nem com grande exército, nem com uma companhia numerosa, fará coisa alguma com ele em guerra, levantando trincheiras e edificando baluartes, para destruir muitas vidas.
  18. Porque desprezou o juramento, quebrando a aliança; eis que ele tinha dado a sua mão; contudo fez todas estas coisas; não escapará.
  19. Portanto, assim diz o Senhor DEUS: Vivo eu, que o meu juramento, que desprezou, e a minha aliança, que quebrou, isto farei recair sobre a sua cabeça.
  20. E estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso no meu laço; e o levarei a babilônia, e ali entrarei em juízo com ele por causa da rebeldia que praticou contra mim.
  21. E todos os seus fugitivos, com todas as suas tropas, cairão à espada, e os que restarem serão espalhados a todo o vento; e sabereis que eu, o SENHOR, o disse.
  22. Assim diz o Senhor DEUS: Também eu tomarei um broto do topo do cedro, e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro, e o plantarei sobre um monte alto e sublime.
  23. No monte alto de Israel o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele aves de toda plumagem, à sombra dos seus ramos habitarão.
  24. Assim saberão todas as árvores do campo que eu, o SENHOR, abati a árvore alta, elevei a árvore baixa, sequei a árvore verde, e fiz reverdecer a árvore seca; eu, o SENHOR, o disse, e o fiz.

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