domingo, 30 de junho de 2013

O Servo do SENHOR é a luz dos gentios

Livro de Isaías
49.1-26
  1. Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O SENHOR me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome.
  2. E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava;
  3. E me disse: Tu és meu servo; és Israel, aquele por quem hei de ser glorificado.
  4. Porém eu disse: Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia o meu direito está perante o SENHOR, e o meu galardão perante o meu Deus.
  5. E agora diz o SENHOR, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó; porém Israel não se deixará ajuntar; contudo aos olhos do SENHOR serei glorificado, e o meu Deus será a minha força.
  6. Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.
  7. Assim diz o SENHOR, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que a nação abomina, ao servo dos que dominam: Os reis o verão, e se levantarão, como também os príncipes, e eles diante de ti se inclinarão, por amor do SENHOR, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
  8. Assim diz o SENHOR: No tempo aceitável te ouvi e no dia da salvação te ajudei, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, para restaurares a terra, e dar-lhes em herança as herdades assoladas;
  9. Para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei. Eles pastarão nos caminhos, e em todos os lugares altos haverá o seu pasto.
  10. Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas.
  11. E farei de todos os meus montes um caminho; e as minhas estradas serão levantadas.
  12. Eis que estes virão de longe, e eis que aqueles do norte, e do ocidente, e aqueles outros da terra de Sinim.
  13. Exultai, ó céus, e alegra-te, ó terra, e vós, montes, estalai com júbilo, porque o SENHOR consolou o seu povo, e dos seus aflitos se compadecerá.
  14. Porém Sião diz: Já me desamparou o SENHOR, e o meu Senhor se esqueceu de mim.
  15. Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.
  16. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim.
  17. Os teus filhos pressurosamente virão, mas os teus destruidores e os teus assoladores sairão do meio de ti.
  18. Levanta os teus olhos ao redor, e olha; todos estes que se ajuntam vêm a ti; vivo eu, diz o SENHOR, que de todos estes te vestirás, como de um ornamento, e te cingirás deles como noiva.
  19. Porque nos teus desertos, e nos teus lugares solitários, e na tua terra destruída, agora te verás apertada de moradores, e os que te devoravam se afastarão para longe de ti.
  20. E até mesmo os filhos da tua orfandade dirão aos teus ouvidos: Muito estreito é para mim este lugar; aparta-te de mim, para que possa habitar nele.
  21. E dirás no teu coração: Quem me gerou estes? Pois eu estava desfilhada e solitária; entrara em cativeiro, e me retirara; quem, pois, me criou estes? Eis que eu fui deixada sozinha; e estes onde estavam?
  22. Assim diz o Senhor DEUS: Eis que levantarei a minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros.
  23. E os reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra, e lamberão o pó dos teus pés; e saberás que eu sou o SENHOR, que os que confiam em mim não serão confundidos.
  24. Porventura tirar-se-ia a presa ao poderoso, ou escapariam os legalmente presos?
  25. Mas assim diz o SENHOR: Por certo que os presos se tirarão ao poderoso, e a presa do tirano escapará; porque eu contenderei com os que contendem contigo, e os teus filhos eu remirei.
  26. E sustentarei os teus opressores com a sua própria carne, e com o seu próprio sangue se embriagarão, como com mosto; e toda a carne saberá que eu sou o SENHOR, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Forte de Jacó.

sábado, 29 de junho de 2013

A queda de Babilônia

Livro de Isaías
47.1-15
  1. Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de babilônia; assenta-te no chão; já não há trono, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada a tenra nem a delicada.
  2. Toma a mó, e mói a farinha; remove o teu véu, descalça os pés, descobre as pernas e passa os rios.
  3. A tua vergonha se descobrirá, e ver-se-á o teu opróbrio; tomarei vingança, e não pouparei a homem algum.
  4. O nosso redentor cujo nome é o SENHOR dos Exércitos, é o Santo de Israel.
  5. Assenta-te calada, e entra nas trevas, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada senhora de reinos.
  6. Muito me agastei contra o meu povo, profanei a minha herança, e os entreguei na tua mão; porém não usaste com eles de misericórdia, e até sobre os velhos fizeste muito pesado o teu jugo.
  7. E disseste: Eu serei senhora para sempre; até agora não te importaste com estas coisas, nem te lembraste do fim delas.
  8. Agora, pois, ouve isto, tu que és dada a prazeres, que habitas tão segura, que dizes no teu coração: Eu o sou, e fora de mim não há outra; não ficarei viúva, nem conhecerei a perda de filhos.
  9. Porém ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez; em toda a sua plenitude virão sobre ti, por causa da multidão das tuas feitiçarias, e da grande abundância dos teus muitos encantamentos.
  10. Porque confiaste na tua maldade e disseste: Ninguém me pode ver; a tua sabedoria e o teu conhecimento, isso te fez desviar, e disseste no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra.
  11. Portanto sobre ti virá o mal, sem que saibas a sua origem, e tal destruição cairá sobre ti, sem que a possas evitar; e virá sobre ti de repente desolação que não poderás conhecer.
  12. Deixa-te estar com os teus encantamentos, e com a multidão das tuas feitiçarias, em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito, ou se porventura te podes fortalecer.
  13. Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplavam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti.
  14. Eis que serão como a pragana, o fogo os queimará; não poderão salvar a sua vida do poder das chamas; não haverá brasas, para se aquentar, nem fogo para se assentar junto dele.
  15. Assim serão para contigo aqueles com quem trabalhaste, os teus negociantes desde a tua mocidade; cada qual irá vagueando pelo seu caminho; ninguém te salvará.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hebreus 5.1-14

Carta do Apóstolo Paulo Aos
Hebreus
5.1-14
  1. Porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados;
  2. E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza.
  3. E por esta causa deve ele, tanto pelo povo, como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados.
  4. E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão.
  5. Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Hoje te gerei.
  6. Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
  7. O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
  8. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.
  9. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;
  10. Chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
  11. Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
  12. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.
  13. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.
  14. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Paulo agradece aos filipenses os dons recebidos. Saudações Finais

Carta Do Apóstolo Paulo Aos
Filipenses
4.10-23
  1. Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
  2. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
  3. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.
  4. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
  5. Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
  6. E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente;
  7. Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a tessalônica.
  8. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta.
  9. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
  10. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
  11. Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém.
  12. Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam.
  13. Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.
  14. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém. 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O filho da viúva de Naim

O Evangelho Segundo
Lucas
7.11-17
  1. E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
  2. E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
  3. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
  4. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar.
  5. E entregou-o a sua mãe.
  6. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
  7. E correu dele esta fama por toda a Judeia e por toda a terra circunvizinha.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Deus não irá no meio do povo mas enviará um anjo

O Segundo Livro de Moisés Chamado
Êxodo
33.1-11
  1. Disse mais o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: À tua descendência a darei.
  2. E enviarei um anjo adiante de ti, e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus,
  3. A uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho.
  4. E, ouvindo o povo esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios.
  5. Porquanto o SENHOR tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer.
  6. Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, ao pé do monte Horebe.
  7. E tomou Moisés a tenda, e a estendeu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação. E aconteceu que todo aquele que buscava o SENHOR saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial.
  8. E acontecia que, saindo Moisés à tenda, todo o povo se levantava, e cada um ficava em pé à porta da sua tenda; e olhava para Moisés pelas costas, até ele entrar na tenda.
  9. E sucedia que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o SENHOR falava com Moisés.
  10. E, vendo todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta da tenda, todo o povo se levantava e cada um, à porta da sua tenda, adorava.
  11. E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Provérbios 29.1-27

Provérbios de Salomão
29.1-27
  1. O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.
  2. Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.
  3. O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça os bens.
  4. O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de peitas a transtorna.
  5. O homem que lisonjeia o seu próximo arma uma rede aos seus passos.
  6. Na transgressão do homem mau há laço, mas o justo jubila e se alegra.
  7. O justo se informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer toma conhecimento.
  8. Os homens escarnecedores alvoroçam a cidade, mas os sábios desviam a ira.
  9. O homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se zangue, quer se ria, não terá descanso.
  10. Os homens sanguinários odeiam ao sincero, mas os justos procuram o seu bem.
  11. O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim.
  12. O governador que dá atenção às palavras mentirosas, achará que todos os seus servos são ímpios.
  13. O pobre e o usurário se encontram; o SENHOR ilumina os olhos de ambos.
  14. O rei que julga os pobres conforme a verdade firmará o seu trono para sempre.
  15. A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.
  16. Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões, mas os justos verão a sua queda.
  17. Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma.
  18. Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.
  19. O servo não se emendará com palavras, porque, ainda que entenda, todavia não atenderá.
  20. Tens visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele.
  21. Quando alguém cria o seu servo com mimos desde a meninice, por fim ele tornar-se-á seu filho.
  22. O homem irascível levanta contendas; e o furioso multiplica as transgressões.
  23. A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.
  24. O que tem parte com o ladrão odeia a sua própria alma; ouve maldições, e não o denuncia.
  25. O temor do homem armará laços, mas o que confia no SENHOR será posto em alto retiro.
  26. Muitos buscam o favor do poderoso, mas o juízo de cada um vem do SENHOR.
  27. Abominação é, para os justos, o homem iníquo; mas abominação é para o iníquo o de retos caminhos.

domingo, 23 de junho de 2013

Acerca da diversidade de dons espirituais

Primeira Carta do Apóstolo Paulo Aos
Coríntios
12.1-11
  1. Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
  2. Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
  3. Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
  4. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
  5. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
  6. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
  7. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
  8. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
  9. E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
  10. E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
  11. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

sábado, 22 de junho de 2013

A parábola das duas águias e da videira

Livro de Ezequiel
17.1-24
  1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
  2. Filho do homem, propõe um enigma, e profere uma parábola para com a casa de Israel.
  3. E disse: Assim diz o Senhor DEUS: Uma grande águia, de grandes asas, de plumagem comprida, e cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro.
  4. E arrancou a ponta mais alta dos seus renovos, e a levou a uma terra de mercancia; numa cidade de mercadores a pós.
  5. Tomou da semente da terra, e a lançou num solo frutífero; tomando-a, colocou-a junto às muitas águas, plantando-a como salgueiro.
  6. E brotou, e tornou-se numa videira muito larga, de pouca altura, virando-se para ela os seus ramos, porque as suas raízes estavam debaixo dela; e tornou-se numa videira, e produzia sarmentos, e brotava renovos.
  7. E houve mais uma grande águia, de grandes asas, e cheia de penas; e eis que esta videira lançou para ela as suas raízes, e estendeu para ela os seus ramos, desde as covas do seu plantio, para que a regasse.
  8. Num bom campo, junto a muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos, e para dar fruto, a fim de que fosse videira excelente.
  9. Dize: Assim diz o Senhor DEUS: Porventura há de prosperar? Não lhe arrancará as suas raízes, e não cortará o seu fruto, para que se seque? Para que sequem todas as folhas de seus renovos, e isto não com grande força, nem muita gente, para arrancá-la pelas suas raízes.
  10. Mas, estando plantada, prosperará? Porventura, tocando-lhe vento oriental, de todo não se secará? Nas covas do seu plantio se secará.
  11. Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
  12. Dize agora à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei de babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para babilônia.
  13. E tomou um da descendência real, e fez aliança com ele, e o fez prestar juramento; e tomou consigo os poderosos da terra,
  14. Para que o reino ficasse humilhado, e não se levantasse, embora, guardando a sua aliança, pudesse subsistir.
  15. Mas rebelou-se contra ele, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que se lhe mandassem cavalos e muita gente. Porventura prosperará ou escapará aquele que faz tais coisas, ou quebrará a aliança, e ainda escapará?
  16. Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que no lugar em que habita o rei que o fez reinar, cujo juramento desprezou, e cuja aliança quebrou, sim, com ele no meio de babilônia certamente morrerá.
  17. E Faraó, nem com grande exército, nem com uma companhia numerosa, fará coisa alguma com ele em guerra, levantando trincheiras e edificando baluartes, para destruir muitas vidas.
  18. Porque desprezou o juramento, quebrando a aliança; eis que ele tinha dado a sua mão; contudo fez todas estas coisas; não escapará.
  19. Portanto, assim diz o Senhor DEUS: Vivo eu, que o meu juramento, que desprezou, e a minha aliança, que quebrou, isto farei recair sobre a sua cabeça.
  20. E estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso no meu laço; e o levarei a babilônia, e ali entrarei em juízo com ele por causa da rebeldia que praticou contra mim.
  21. E todos os seus fugitivos, com todas as suas tropas, cairão à espada, e os que restarem serão espalhados a todo o vento; e sabereis que eu, o SENHOR, o disse.
  22. Assim diz o Senhor DEUS: Também eu tomarei um broto do topo do cedro, e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro, e o plantarei sobre um monte alto e sublime.
  23. No monte alto de Israel o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele aves de toda plumagem, à sombra dos seus ramos habitarão.
  24. Assim saberão todas as árvores do campo que eu, o SENHOR, abati a árvore alta, elevei a árvore baixa, sequei a árvore verde, e fiz reverdecer a árvore seca; eu, o SENHOR, o disse, e o fiz.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A meretriz e as abominações de Jerusalém

Livro de Ezequiel
16.1-63
  1. E veio a mim outra vez a palavra do SENHOR, dizendo:
  2. Filho do homem, faze conhecer a Jerusalém as suas abominações.
  3. E dize: Assim diz o Senhor DEUS a Jerusalém: A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus. Teu pai era amorreu, e tua mãe heteia.
  4. E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água para te limpar; nem tampouco foste esfregada com sal, nem envolta em faixas.
  5. Não se apiedou de ti olho algum, para te fazer alguma coisa disto, compadecendo-se de ti; antes foste lançada em pleno campo, pelo nojo da tua pessoa, no dia em que nasceste.
  6. E, passando eu junto de ti, vi-te a revolver-te no teu sangue, e disse-te: Ainda que estejas no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estejas no teu sangue, vive.
  7. Eu te fiz multiplicar como o renovo do campo, e cresceste, e te engrandeceste, e chegaste à grande formosura; avultaram os seios, e cresceu o teu cabelo; mas estavas nua e descoberta.
  8. E, passando eu junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a aba do meu manto, e cobri a tua nudez; e dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor DEUS, e tu ficaste sendo minha.
  9. Então te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo.
  10. E te vesti com roupas bordadas, e te calcei com pele de texugo, e te cingi com linho fino, e te cobri de seda.
  11. E te enfeitei com adornos, e te pus braceletes nas mãos e um colar ao redor do teu pescoço.
  12. E te pus um pendente na testa, e brincos nas orelhas, e uma coroa de glória na cabeça.
  13. E assim foste ornada de ouro e prata, e o teu vestido foi de linho fino, e de seda e de bordados; nutriste-te de flor de farinha, e mel e azeite; e foste formosa em extremo, e foste próspera, até chegares a realeza.
  14. E correu de ti a tua fama entre os gentios, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti, diz o Senhor DEUS.
  15. Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama, e prostituías-te a todo o que passava, para seres dele.
  16. E tomaste dos teus vestidos, e fizeste lugares altos pintados de diversas cores, e te prostituíste sobre eles, como nunca sucedera, nem sucederá.
  17. E tomaste as tuas jóias de enfeite, que eu te dei do meu ouro e da minha prata, e fizeste imagens de homens, e te prostituíste com elas.
  18. E tomaste os teus vestidos bordados, e as cobriste; e o meu azeite e o meu perfume puseste diante delas.
  19. E o meu pão que te dei, a flor de farinha, e o azeite e o mel com que eu te sustentava, também puseste diante delas em cheiro suave; e assim foi, diz o Senhor DEUS.
  20. Além disto, tomaste a teus filhos e tuas filhas, que me tinhas gerado, e os sacrificaste a elas, para serem consumidos; acaso é pequena a tua prostituição?
  21. E mataste a meus filhos, e os entregaste a elas para os fazerem passar pelo fogo.
  22. E em todas as tuas abominações, e nas tuas prostituições, não te lembraste dos dias da tua mocidade, quando tu estavas nua e descoberta, e revolvida no teu sangue.
  23. E sucedeu, depois de toda a tua maldade (ai, ai de ti! diz o Senhor DEUS),
  24. Que edificaste uma abóbada, e fizeste lugares altos em cada rua.
  25. A cada canto do caminho edificaste o teu lugar alto, e fizeste abominável a tua formosura, e alargaste os teus pés a todo o que passava, e multiplicaste as tuas prostituições.
  26. Também te prostituíste com os filhos do Egito, teus vizinhos grandes de carne, e multiplicaste a tua prostituição para me provocares à ira.
  27. Por isso estendi a minha mão sobre ti, e diminuí a tua porção; e te entreguei à vontade das que te odeiam, das filhas dos filisteus, as quais se envergonhavam do teu caminho depravado.
  28. Também te prostituíste com os filhos da Assíria, porquanto eras insaciável; e prostituindo-te com eles, nem ainda assim ficaste farta.
  29. Antes multiplicaste as tuas prostituições na terra de Canaã até Caldéia, e nem ainda com isso te fartaste.
  30. Quão fraco é o teu coração, diz o Senhor DEUS, fazendo tu todas estas coisas, obras de uma meretriz imperiosa!
  31. Edificando tu a tua abóbada ao canto de cada caminho, e fazendo o teu lugar alto em cada rua! Nem foste como a meretriz, pois desprezaste a paga;
  32. Foste como a mulher adúltera que, em lugar de seu marido, recebe os estranhos.
  33. A todas as meretrizes dão paga, mas tu dás os teus presentes a todos os teus amantes; e lhes dás presentes, para que venham a ti de todas as partes, pelas tuas prostituições.
  34. Assim que contigo sucede o contrário das outras mulheres nas tuas prostituições, pois ninguém te procura para prostituição; porque, dando tu a paga, e a ti não sendo dada a paga, fazes o contrário.
  35. Portanto, ó meretriz, ouve a palavra do SENHOR.
  36. Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto se derramou o teu dinheiro, e se descobriu a tua nudez nas tuas prostituições com os teus amantes, como também com todos os ídolos das tuas abominações, e do sangue de teus filhos que lhes deste;
  37. Portanto, eis que ajuntarei a todos os teus amantes, com os quais te deleitaste, como também a todos os que amaste, com todos os que odiaste, e ajuntá-los-ei contra ti em redor, e descobrirei a tua nudez diante deles, para que vejam toda a tua nudez.
  38. E julgar-te-ei como são julgadas as adúlteras e as que derramam sangue; e entregar-te-ei ao sangue de furor e de ciúme.
  39. E entregar-te-ei nas mãos deles; e eles derrubarão a tua abóbada, e transtornarão os teus altos lugares, e te despirão os teus vestidos, e tomarão as tuas jóias de enfeite, e te deixarão nua e descoberta.
  40. Então farão subir contra ti uma multidão, e te apedrejarão, e te traspassarão com as suas espadas.
  41. E queimarão as tuas casas a fogo, e executarão juízos contra ti aos olhos de muitas mulheres; e te farei cessar de ser meretriz, e paga não darás mais.
  42. Assim satisfarei em ti o meu furor, e os meus ciúmes se desviarão de ti, e me aquietarei, e nunca mais me indignarei.
  43. Porquanto não te lembraste dos dias da tua mocidade, e me provocaste à ira com tudo isto, eis que também eu farei recair o teu caminho sobre a tua cabeça, diz o Senhor DEUS, e não mais farás tal perversidade sobre todas as tuas abominações.
  44. Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti este provérbio, dizendo: Tal mãe, tal filha.
  45. Tu és filha de tua mãe, que tinha nojo de seu marido e de seus filhos; e tu és irmã de tuas irmãs, que tinham nojo de seus maridos e de seus filhos; vossa mãe foi hetéia, e vosso pai amorreu.
  46. E tua irmã, a maior, é Samaria, ela e suas filhas, a qual habita à tua esquerda; e a tua irmã menor, que habita à tua mão direita, é Sodoma e suas filhas.
  47. Todavia não andaste nos seus caminhos, nem fizeste conforme as suas abominações; mas como se isto fora mui pouco, ainda te corrompeste mais do que elas, em todos os teus caminhos.
  48. Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não fez Sodoma, tua irmã, nem ela, nem suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas.
  49. Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado.
  50. E se ensoberbeceram, e fizeram abominações diante de mim; portanto, vendo eu isto as tirei dali.
  51. Também Samaria não cometeu a metade de teus pecados; e multiplicaste as tuas abominações mais do que elas, e justificaste a tuas irmãs, com todas as tuas abominações que fizeste.
  52. Tu, também, que julgaste a tuas irmãs, leva a tua vergonha pelos pecados, que cometeste, mais abomináveis do que elas; mais justas são do que tu; envergonha-te logo também, e leva a tua vergonha, pois justificaste a tuas irmãs.
  53. Eu, pois, farei voltar os cativos delas; os cativos de Sodoma e suas filhas, e os cativos de Samaria e suas filhas, e os cativos do teu cativeiro dentre elas;
  54. Para que leves a tua vergonha, e sejas envergonhada por tudo o que fizeste, dando-lhes tu consolação.
  55. Quando tuas irmãs, Sodoma e suas filhas, tornarem ao seu primeiro estado, e também Samaria e suas filhas tornarem ao seu primeiro estado, também tu e tuas filhas tornareis ao vosso primeiro estado.
  56. Nem mesmo Sodoma, tua irmã, foi mencionada pela tua boca, no dia da tua soberba,
  57. Antes que se descobrisse a tua maldade, como no tempo do desprezo das filhas da Síria, e de todos os que estavam ao redor dela, as filhas dos filisteus, que te desprezavam em redor.
  58. A tua perversidade e as tuas abominações tu levarás, diz o SENHOR.
  59. Porque assim diz o Senhor DEUS: Eu te farei como fizeste, que desprezaste o juramento, quebrando a aliança.
  60. Contudo eu me lembrarei da minha aliança, que fiz contigo nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo uma aliança eterna.
  61. Então te lembrarás dos teus caminhos, e te confundirás, quando receberes tuas irmãs maiores do que tu, com as menores do que tu, porque tas darei por filhas, mas não pela tua aliança.
  62. Porque eu estabelecerei a minha aliança contigo, e saberás que eu sou o SENHOR;
  63. Para que te lembres disso, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando eu te expiar de tudo quanto fizeste, diz o Senhor DEUS.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A restauração do templo: reformas no ministério do santuário

Ezequiel 
44.1-31
  1. Então me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente, a qual estava fechada.
  2. E disse-me o SENHOR: Esta porta permanecerá fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o SENHOR, o Deus de Israel entrou por ela; por isso permanecerá fechada.
  3. Quanto ao príncipe, por ser príncipe, se assentará nela para sempre, para comer o pão diante do SENHOR; pelo caminho do vestíbulo da porta entrará e por esse mesmo caminho sairá.
  4. Depois me levou pelo caminho da porta do norte, diante da casa; e olhei, e eis que a glória do SENHOR encheu a casa do SENHOR; então caí sobre o meu rosto.
  5. E disse-me o SENHOR: Filho do homem, pondera no teu coração, e vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, tudo quanto eu te disser de todos os estatutos da casa do SENHOR, e de todas as suas leis; e considera no teu coração a entrada da casa, com todas as saídas do santuário.
  6. E dize ao rebelde, à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Bastem-vos todas as vossas abominações, ó casa de Israel!
  7. Porque introduzistes estrangeiros, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne, para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando ofereceis o meu pão, a gordura, e o sangue; e eles invalidaram a minha aliança, por causa de todas as vossas abominações.
  8. E não guardastes a ordenança a respeito das minhas coisas sagradas; antes vos constituístes, a vós mesmos, guardas da minha ordenança no meu santuário.
  9. Assim diz o Senhor DEUS: Nenhum estrangeiro, incircunciso de coração ou incircunciso de carne, entrará no meu santuário, dentre os estrangeiros que se acharem no meio dos filhos de Israel.
  10. Mas os levitas que se apartaram para longe de mim, quando Israel andava errado; os quais andavam transviados, desviados de mim, para irem atrás dos seus ídolos, levarão sobre si a sua iniqüidade.
  11. Contudo serão ministros no meu santuário, nos ofícios das portas da casa, e servirão à casa; eles matarão o holocausto, e o sacrifício para o povo, e estarão perante eles, para os servir.
  12. Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e fizeram a casa de Israel cair em iniqüidade; por isso eu levantei a minha mão contra eles, diz o Senhor DEUS, e levarão sobre si a sua iniqüidade.
  13. E não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem para se chegarem a alguma de todas as minhas coisas sagradas, às coisas que são santíssimas, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram.
  14. Contudo, eu os constituirei guardas da ordenança da casa, em todo o seu serviço, e em tudo o que nela se fizer.
  15. Mas os sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenança do meu santuário quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, eles se chegarão a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor DEUS.
  16. Eles entrarão no meu santuário, e se chegarão à minha mesa, para me servirem, e guardarão a minha ordenança;
  17. E será que, quando entrarem pelas portas do átrio interior, se vestirão com vestes de linho; e não se porá lã sobre eles, quando servirem nas portas do átrio interior, e dentro.
  18. Gorros de linho estarão sobre as suas cabeças, e calções de linho sobre os seus lombos; não se cingirão de modo que lhes venha suor.
  19. E, saindo eles ao átrio exterior, ao átrio de fora, ao povo, despirão as suas vestiduras com que ministraram, e as porão nas santas câmaras, e se vestirão de outras vestes, para que não santifiquem o povo estando com as suas vestiduras.
  20. E não raparão a sua cabeça, nem deixarão crescer o cabelo; antes, como convém, tosquiarão as suas cabeças.
  21. E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.
  22. E eles não se casarão nem com viúva nem com repudiada, mas tomarão virgens da linhagem da casa de Israel, ou viúva que for viúva de sacerdote.
  23. E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro.
  24. E, quando houver disputa, eles assistirão a ela para a julgarem; pelos meus juízos as julgarão; e as minhas leis e os meus estatutos guardarão em todas as minhas solenidades, e santificarão os meus sábados.
  25. E eles não se aproximarão de nenhum homem morto, para se contaminarem; mas por pai, ou por mãe, ou por filho, ou por filha, ou por irmão, ou por irmã que não tiver marido, se poderão contaminar.
  26. E, depois da sua purificação, contar-se-lhe-ão sete dias.
  27. E, no dia em que ele entrar no lugar santo, no átrio interior, para ministrar no lugar santo, oferecerá a sua expiação pelo pecado, diz o Senhor DEUS.
  28. Eles terão uma herança: eu serei a sua herança. Não lhes dareis, portanto, possessão em Israel; eu sou a sua possessão.
  29. Eles comerão a oferta de alimentos, e a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa; e toda a coisa consagrada em Israel será deles.
  30. E as primícias de todos os primeiros frutos de tudo, e toda a oblação de tudo, de todas as vossas oblações, serão dos sacerdotes; também as primeiras das vossas massas dareis ao sacerdote, para que faça repousar a bênção sobre a tua casa.
  31. Nenhuma coisa, que tenha morrido ou tenha sido despedaçada, de aves e de animais, comerão os sacerdotes.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Deus concede a Josafá vitória sobre os seus inimigos

Segundo Livro Das
Crônicas
20.1-37
  1. E sucedeu que, depois disto, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e com eles outros dos amonitas, vieram à peleja contra Jeosafá.
  2. Então vieram alguns que avisaram a Jeosafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
  3. Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o SENHOR, e apregoou jejum em todo o Judá.
  4. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá vieram para buscar ao SENHOR.
  5. E pôs-se Jeosafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do SENHOR, diante do pátio novo.
  6. E disse: Ah! SENHOR Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e potência, e não há quem te possa resistir.
  7. Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo?
  8. E habitaram nela e edificaram-te nela um santuário ao teu nome, dizendo:
  9. Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.
  10. Agora, pois, eis que os filhos de Amom, e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste passar a Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram,
  11. Eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da tua herança, que nos fizeste herdar.
  12. Ah! nosso Deus, porventura não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
  13. E todo o Judá estava em pé perante o SENHOR, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos.
  14. Então veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,
  15. E disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá; assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus.
  16. Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel.
  17. Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.
  18. Então Jeosafá se prostrou com o rosto em terra, e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o SENHOR, adorando-o.
  19. E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coratitas, para louvarem ao SENHOR Deus de Israel, com voz muito alta.
  20. E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis;
  21. E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o SENHOR, que louvassem à Majestade santa, saindo diante dos armados, e dizendo: Louvai ao SENHOR porque a sua benignidade dura para sempre.
  22. E, quando começaram a cantar e a dar louvores, o SENHOR pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá, e foram desbaratados.
  23. Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se.
  24. Nisso chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum escapou.
  25. E vieram Jeosafá e o seu povo para saquear os seus despojos, e acharam entre eles riquezas e cadáveres em abundância, assim como objetos preciosos; e tomaram para si tanto, que não podiam levar; e três dias saquearam o despojo, porque era muito.
  26. E ao quarto dia se ajuntaram no vale de Beraca; pois ali louvaram ao SENHOR. Por isso chamaram aquele lugar o vale de Beraca, até ao dia de hoje.
  27. Então voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Jeosafá à frente deles, e tornaram a Jerusalém com alegria; porque o SENHOR os alegrara sobre os seus inimigos.
  28. E vieram a Jerusalém com saltérios, com harpas e com trombetas, para a casa do SENHOR.
  29. E veio o temor de Deus sobre todos os reinos daquelas terras, ouvindo eles que o SENHOR havia pelejado contra os inimigos de Israel.
  30. E o reino de Jeosafá ficou quieto; e o seu Deus lhe deu repouso ao redor.
  31. E Jeosafá reinou sobre Judá; era da idade de trinta e cinco anos quando começou a reinar e vinte e cinco anos reinou em Jerusalém; e o nome de sua mãe era Azuba, filha de Sili.
  32. E andou no caminho de Asa, seu pai, e não se desviou dele, fazendo o que era reto aos olhos do SENHOR.
  33. Contudo os altos não foram tirados porque o povo não tinha ainda disposto o seu coração para com o Deus de seus pais.
  34. Ora, o restante dos atos de Jeosafá, assim, desde os primeiros até os últimos, eis que está escrito nas notas de Jeú, filho de Hanani, que as inseriu no livro dos reis de Israel.
  35. Porém, depois disto, Jeosafá, rei de Judá, se aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu com toda a impiedade.
  36. E aliou-se com ele, para fazerem navios que fossem a Társis; e fizeram os navios em Eziom-Geber.
  37. Porém Eliezer, filho de Dodava, de Maressa, profetizou contra Jeosafá, dizendo: Porquanto te aliaste com Acazias, o SENHOR despedaçou as tuas obras. E os navios se quebraram, e não puderam ir a Társis.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Um anjo aparece a Josué

Livro de Josué
5.13-15
  1. E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos?
  2. E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do SENHOR. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo?
  3. Então disse o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Celebra-se a Páscoa

Livro de Josué
5.10-12
  1. Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó.
  2. E, ao outro dia depois da páscoa, nesse mesmo dia, comeram, do fruto da terra, pães ázimos e espigas tostadas.
  3. E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do fruto da terra, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano comeram dos frutos da terra de Canaã.

domingo, 16 de junho de 2013

A circuncisão dos filhos de Israel

Livro de Josué
5.1-9
  1. E sucedeu que, ouvindo todos os reis dos amorreus, que habitavam deste lado do Jordão, ao ocidente, e todos os reis dos cananeus, que estavam ao pé do mar, que o SENHOR tinha secado as águas do Jordão, de diante dos filhos de Israel, até que passassem, desfaleceu-se-lhes o coração, e não houve mais ânimo neles, por causa dos filhos de Israel.
  2. Naquele tempo disse o SENHOR a Josué: Faze facas de pedra, e torna a circuncidar segunda vez aos filhos de Israel.
  3. Então Josué fez para si facas de pedra, e circuncidou aos filhos de Israel no monte dos prepúcios.
  4. E foi esta a causa por que Josué os circuncidou: todo o povo que tinha saído do Egito, os homens, todos os homens de guerra, já haviam morrido no deserto, pelo caminho, depois que saíram do Egito.
  5. Porque todos os do povo que saíram estavam circuncidados, mas a nenhum dos que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
  6. Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a nação, os homens de guerra, que saíram do Egito, e não obedeceram à voz do SENHOR; aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR jurara a seus pais dar-nos; terra que mana leite e mel.
  7. Porém em seu lugar pôs a seus filhos; a estes Josué circuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram no caminho.
  8. E aconteceu que, acabando de circuncidar a toda a nação, ficaram no seu lugar no arraial, até que sararam.
  9. Disse mais o SENHOR a Josué: Hoje retirei de sobre vós o opróbrio do Egito; por isso o nome daquele lugar se chamou Gilgal, até ao dia de hoje.

sábado, 15 de junho de 2013

As doze pedras tiradas do meio do Jordão

Livro de Josué
4.1-24
  1. Sucedeu que, acabando todo o povo de passar o Jordão, falou o SENHOR a Josué, dizendo:
  2. Tomai do povo doze homens, de cada tribo um homem;
  3. E mandai-lhes, dizendo: Tirai daqui, do meio do Jordão, do lugar onde estavam firmes os pés dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco à outra margem e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite.
  4. Chamou, pois, Josué os doze homens, que escolhera dos filhos de Israel; de cada tribo um homem;
  5. E disse-lhes Josué: Passai adiante da arca do SENHOR vosso Deus, ao meio do Jordão; e cada um levante uma pedra sobre o ombro, segundo o número das tribos dos filhos de Israel;
  6. Para que isto seja por sinal entre vós; e quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que significam estas pedras?
  7. Então lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca da aliança do SENHOR; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel.
  8. Fizeram, pois, os filhos de Israel assim como Josué tinha ordenado, e levantaram doze pedras do meio do Jordão como o SENHOR dissera a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel; e levaram-nas consigo ao alojamento, e as depositaram ali.
  9. Levantou Josué também doze pedras no meio do Jordão, no lugar onde estiveram parados os pés dos sacerdotes, que levavam a arca da aliança; e ali estão até ao dia de hoje.
  10. Pararam, pois, os sacerdotes, que levavam a arca, no meio do Jordão, em pé, até que se cumpriu tudo quanto o SENHOR mandara Josué dizer ao povo, conforme a tudo quanto Moisés tinha ordenado a Josué; e apressou-se o povo, e passou.
  11. E sucedeu que, assim que todo o povo acabou de passar, então passou a arca do SENHOR, e os sacerdotes, à vista do povo.
  12. E passaram os filhos de Ruben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés, armados na frente dos filhos de Israel, como Moisés lhes tinha falado;
  13. Uns quarenta mil homens de guerra, armados, passaram diante do SENHOR para batalha, às campinas de Jericó.
  14. Naquele dia o SENHOR engrandeceu a Josué diante dos olhos de todo o Israel; e temeram-no, como haviam temido a Moisés, todos os dias da sua vida.
  15. Falou, pois, o SENHOR a Josué, dizendo:
  16. Dá ordem aos sacerdotes, que levam a arca do testemunho, que subam do Jordão.
  17. E deu Josué ordem aos sacerdotes, dizendo: Subi do Jordão.
  18. E aconteceu que, como os sacerdotes, que levavam a arca da aliança do SENHOR, subiram do meio do Jordão, e as plantas dos pés dos sacerdotes se puseram em seco, as águas do Jordão se tornaram ao seu lugar, e corriam, como antes, sobre todas as suas ribanceiras.
  19. Subiu, pois, o povo, do Jordão no dia dez do mês primeiro; e alojaram-se em Gilgal, do lado oriental de Jericó.
  20. E as doze pedras, que tinham tomado do Jordão, levantou-as Josué em Gilgal.
  21. E falou aos filhos de Israel, dizendo: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras?
  22. Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão.
  23. Porque o SENHOR vosso Deus fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que passásseis, como o SENHOR vosso Deus fez ao Mar Vermelho que fez secar perante nós, até que passássemos.
  24. Para que todos os povos da terra conheçam a mão do SENHOR, que é forte, para que temais ao SENHOR vosso Deus todos os dias.