sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O salmista louva a Deus por ter livrado de muitos inimigos

Livro de Salmos
Nº 118.1-29
  1. Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.
  2. Diga agora Israel que a sua benignidade dura para sempre.
  3. Diga agora a casa de Arão que a sua benignidade dura para sempre.
  4. Digam agora os que temem ao SENHOR que a sua benignidade dura para sempre.
  5. Invoquei o SENHOR na angústia; o SENHOR me ouviu, e me tirou para um lugar largo.
  6. O SENHOR está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem.
  7. O SENHOR está comigo entre aqueles que me ajudam; por isso verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam.
  8. É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem.
  9. É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes.
  10. Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedaçarei.
  11. Cercaram-me, e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedaçarei.
  12. Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedaçarei.
  13. Com força me impeliste para me fazeres cair, porém o SENHOR me ajudou.
  14. O SENHOR é a minha força e o meu cântico; e se fez a minha salvação.
  15. Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas.
  16. A destra do SENHOR se exalta; a destra do SENHOR faz proezas.
  17. Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do SENHOR.
  18. O SENHOR me castigou muito, mas não me entregou à morte.
  19. Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao SENHOR.
  20. Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão.
  21. Louvar-te-ei, pois me escutas-te, e te fizeste a minha salvação.
  22. A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina.
  23. Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos.
  24. Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.
  25. Salva-nos, agora, te pedimos, ó SENHOR; ó SENHOR, te pedimos, prospera-nos.
  26. Bendito aquele que vem em nome do SENHOR; nós vos bendizemos desde a casa do SENHOR.
  27. Deus é o SENHOR que nos mostrou a luz; atai o sacrifício {da festa} com cordas, até às pontas do altar.
  28. Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
  29. Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os deveres das mulheres e dos maridos cristões

1 Pedro
 3.1-7
  1. SEMELHANTEMENTE, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;
  2.  Considerando a vossa vida casta, em temor.
  3.  O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos;
  4.  Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.
  5.  Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos;
  6.  Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto.
  7.  Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A lei é impotente para salvar, mas conduz a Cristo e à fé

Carta do Apostolo Paulo Aos 
Gálatas
3.1-29
  1. O insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?
  2. Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
  3. Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?
  4. Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.
  5. Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?
  6. Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
  7. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
  8. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
  9. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.
  10. Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
  11. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.
  12. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá.
  13. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
  14. Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.
  15. Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta.
  16. Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.
  17. Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa.
  18. Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão.
  19. Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
  20. Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
  21. Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
  22. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
  23. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
  24. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.
  25. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.
  26. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
  27. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
  28. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
  29. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

A responsabilidade é pessoal

Livro de Ezequiel
18.1-32
  1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
  2. Que pensais, vós, os que usais esta parábola sobre a terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?
  3. Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que nunca mais direis esta parábola em Israel.
  4. Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.
  5. Sendo, pois, o homem justo, e praticando juízo e justiça,
  6. Não comendo sobre os montes, nem levantando os seus olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua separação,
  7. Não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, não roubando, dando o seu pão ao faminto, e cobrindo ao nu com roupa,
  8. Não dando o seu dinheiro à usura, e não recebendo demais, desviando a sua mão da injustiça, e fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem;
  9. Andando nos meus estatutos, e guardando os meus juízos, e procedendo segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor DEUS.
  10. E se ele gerar um filho ladrão, derramador de sangue, que fizer a seu irmão qualquer destas coisas;
  11. E não cumprir todos aqueles deveres, mas antes comer sobre os montes, e contaminar a mulher de seu próximo,
  12. Oprimir ao pobre e necessitado, praticar roubos, não tornar o penhor, e levantar os seus olhos para os ídolos, e cometer abominação,
  13. E emprestar com usura, e receber demais, porventura viverá? Não viverá. Todas estas abominações ele fez, certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele.
  14. E eis que também, se ele gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez e, vendo-os, não cometer coisas semelhantes,
  15. Não comer sobre os montes, e não levantar os seus olhos para os ídolos da casa de Israel, e não contaminar a mulher de seu próximo,
  16. E não oprimir a ninguém, e não retiver o penhor, e não roubar, der o seu pão ao faminto, e cobrir ao nu com roupa,
  17. Desviar do pobre a sua mão, não receber usura e juros, cumprir os meus juízos, e andar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela iniqüidade de seu pai; certamente viverá.
  18. Seu pai, porque praticou a extorsão, roubou os bens do irmão, e fez o que não era bom no meio de seu povo, eis que ele morrerá pela sua iniqüidade.
  19. Mas dizeis: Por que não levará o filho a iniqüidade do pai? Porque o filho procedeu com retidão e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso certamente viverá.
  20. A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
  21. Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá.
  22. De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou viverá.
  23. Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?
  24. Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.
  25. Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi agora, ó casa de Israel: Porventura não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos tortuosos?
  26. Desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo iniqüidade, morrerá por ela; na iniqüidade, que cometeu, morrerá.
  27. Mas, convertendo-se o ímpio da impiedade que cometeu, e procedendo com retidão e justiça, conservará este a sua alma em vida.
  28. Pois que reconsidera, e se converte de todas as suas transgressões que cometeu; certamente viverá, não morrerá.
  29. Contudo, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Porventura não são direitos os meus caminhos, ó casa de Israel? E não são tortuosos os vossos caminhos?
  30. Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.
  31. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel?
  32. Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor DEUS; convertei-vos, pois, e vivei.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A construção do templo começa

 O Segundo Livro das Crônicas
3.1-9
  1. E começou Salomão a edificar a casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera a Davi seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu.
  2. E começou a edificar no segundo mês, no segundo dia, no ano quarto do seu reinado.
  3. E estes foram os fundamentos que Salomão pôs para edificar a casa de Deus: o comprimento em côvados, segundo a primeira medida, era de sessenta côvados, e a largura de vinte côvados.
  4. E o pátio, que estava na frente, tinha vinte côvados de comprimento, segundo a largura da casa, e a altura era de cento e vinte; e por dentro o revestiu com ouro puro.
  5. E a casa grande forrou com madeira de faia; e então a revestiu com ouro fino; e fez sobre ela palmas e cadeias.
  6. Também a casa adornou de pedras preciosas, para ornamento; e o ouro era ouro de Parvaim.
  7. Também na casa revestiu, com ouro, as traves, os umbrais, as suas paredes e as suas portas; e lavrou querubins nas paredes.
  8. Fez mais a casa do lugar santíssimo, cujo comprimento, segundo a largura da casa, era de vinte côvados, e também a largura de vinte côvados; e revestiu-a de ouro fino, do peso de seiscentos talentos.
  9. O peso dos pregos era de cinqüenta siclos de ouro; e as câmaras cobriu de ouro.

domingo, 26 de agosto de 2012

Provérbios 23

Livro de Provérbios
23.1-35
  1. Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti,
  2. E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta.
  3. Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.
  4. Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria.
  5. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.
  6. Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas.
  7. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.
  8. Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.
  9. Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.
  10. Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos,
  11. Porque o seu redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti.
  12. Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.
  13. Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.
  14. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.
  15. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio.
  16. E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas.
  17. O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do SENHOR todo dia.
  18. Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança.
  19. Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e dirige no caminho o teu coração.
  20. Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.
  21. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.
  22. Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.
  23. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.
  24. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele.
  25. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se a que te gerou.
  26. Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
  27. Porque cova profunda é a prostituta, e poço estreito a estranha.
  28. Pois ela, como um salteador, se põe à espreita, e multiplica entre os homens os iníquos.
  29. Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?
  30. Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.
  31. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
  32. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.
  33. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.
  34. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.
  35. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.

sábado, 25 de agosto de 2012

O Evangelho em Samaria

Atos dos Apóstolos
8.1-25
  1. E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos.
  2. E uns homens piedosos foram enterrar Estêvão, e fizeram sobre ele grande pranto.
  3. E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
  4. Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra.
  5. E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo.
  6. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;
  7. Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
  8. E havia grande alegria naquela cidade.
  9. E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era uma grande personagem;
  10. Ao qual todos atendiam, desde o menor até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus.
  11. E atendiam-no, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.
  12. Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.
  13. E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
  14. Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.
  15. Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo
  16. (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).
  17. Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
  18. E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
  19. Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
  20. Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.
  21. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
  22. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração;
  23. Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniqüidade.
  24. Respondendo, porém, Simão, disse: Orai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes venha sobre mim.
  25. Tendo eles, pois, testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e em muitas aldeias dos samaritanos anunciaram o evangelho.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Salomão ora a Deus

Primeiro Livro de Reis
8.22-53
  1. E pôs-se Salomão diante do altar do SENHOR, na presença de toda a congregação de Israel; e estendeu as suas mãos para os céus,
  2. E disse: O SENHOR Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem em baixo na terra; que guardas a aliança e a beneficência a teus servos que andam com todo o seu coração diante de ti.
  3. Que guardaste a teu servo Davi, meu pai, o que lhe disseras; porque com a tua boca o disseste, e com a tua mão o cumpriste, como neste dia se vê.
  4. Agora, pois, ó SENHOR Deus de Israel, guarda a teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Não te faltará sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel; somente que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem diante de mim como tu andaste diante de mim.
  5. Agora também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai.
  6. Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.
  7. Volve-te, pois, para a oração de teu servo, e para a sua súplica, ó SENHOR meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo hoje faz diante de ti.
  8. Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
  9. Ouve, pois, a súplica do teu servo, e do teu povo Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu no lugar da tua habitação nos céus; ouve também, e perdoa.
  10. Quando alguém pecar contra o seu próximo, e puserem sobre ele juramento de maldição, fazendo-o jurar, e vier juramento de maldição diante do teu altar nesta casa,
  11. Ouve tu, então, nos céus e age e julga a teus servos, condenando ao injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, rendendo-lhe segundo a sua justiça.
  12. Quando o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem a ti nesta casa,
  13. Ouve tu então nos céus, e perdoa o pecado do teu povo Israel, e torna-o a levar à terra que tens dado a seus pais.
  14. Quando os céus se fechar, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido,
  15. Ouve tu então nos céus, e perdoa o pecado de teus servos e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na tua terra que deste ao teu povo em herança.
  16. Quando houver fome na terra, quando houver peste, quando houver queima de searas, ferrugem, gafanhotos ou pulgão, quando o seu inimigo o cercar na terra das suas portas, ou houver alguma praga ou doença,
  17. Toda a oração, toda a súplica, que qualquer homem de todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa,
  18. Ouve tu então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens.
  19. Para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
  20. E também ouve ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, quando vier de terras remotas, por amor do teu nome
  21. (Porque ouvirão do teu grande nome, e da tua forte mão, e do teu braço estendido), e vier orar voltado para esta casa,
  22. Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme a tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo Israel, e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado.
  23. Quando o teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por que os enviares, e orarem ao SENHOR, para o lado desta cidade, que tu elegeste, e desta casa, que edifiquei ao teu nome,
  24. Ouve, então, nos céus a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça.
  25. Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares às mãos do inimigo, de modo que os levem em cativeiro para a terra inimiga, quer longe ou perto esteja,
  26. E na terra aonde forem levados em cativeiro caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente procedemos, e cometemos iniqüidade,
  27. E se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os levarem em cativeiro, e orarem a ti para o lado da sua terra que deste a seus pais, para esta cidade que elegeste, e para esta casa que edifiquei ao teu nome;
  28. Ouve então nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça.
  29. E perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti, todas as transgressões que houverem cometido contra ti; e dá-lhes misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham compaixão.
  30. Porque são o teu povo e a tua herança que tiraste da terra do Egito, do meio do forno de ferro.
  31. Para que teus olhos estejam abertos à súplica do teu servo e à súplica do teu povo Israel, a fim de os ouvires em tudo quando clamarem a ti.
  32. Pois tu para tua herança os elegeste de todos os povos da terra, como tens falado pelo ministério de Moisés, teu servo, quando tiraste a nossos pais do Egito, Senhor DEUS.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Jesus perante o Sinédrio. Pedro Nega a Jesus

O Evangelho de João
18.12-27
  1. Então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram.
  2. E conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano.
  3. Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.
  4. E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote.
  5. E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro.
  6. Então a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou.
  7. Ora, estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também.
  8. E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
  9. Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto.
  10. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito.
  11. E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
  12. Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres?
  13. E Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás.
  14. E Simão Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
  15. E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?
  16. E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Jesus é preso no Getsêmani

Evangelho Segundo João
18.1-11
  1. Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos.
  2. E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos.
  3. Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas.
  4. Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?
  5. Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles.
  6. Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra.
  7. Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno.
  8. Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes;
  9. Para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi.
  10. Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
  11. Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Salomão casa com a filha de Faraó

Primeiro Livro dos Reis
3.1-15
  1. E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito; e tomou a filha de Faraó, e a trouxe à cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a casa do SENHOR, e a muralha de Jerusalém em redor.
  2. Entretanto, o povo sacrificava sobre os altos; porque até àqueles dias ainda não se havia edificado casa ao nome do SENHOR.
  3. E Salomão amava ao SENHOR, andando nos estatutos de Davi seu pai; somente que nos altos sacrificava, e queimava incenso.
  4. E foi o rei a Gibeom para lá sacrificar, porque aquele era o alto maior; mil holocaustos sacrificou Salomão naquele altar.
  5. E em Gibeom apareceu o SENHOR a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê.
  6. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia.
  7. Agora, pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar.
  8. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão.
  9. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
  10. E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso.
  11. E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo;
  12. Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará.
  13. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias.
  14. E, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos, e os meus mandamentos, como andou Davi teu pai, também prolongarei os teus dias.
  15. E acordou Salomão, e eis que era sonho. E indo a Jerusalém, pôs-se perante a arca da aliança do SENHOR, e sacrificou holocausto, e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um banquete a todos os seus servos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Não devemos temer os homens

Evangelho Segundo Lucas
12.4-12
  1. E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer.
  2. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
  3. Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis? E nenhum deles está esquecido diante de Deus.
  4. E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.
  5. E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus.
  6. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.
  7. E a todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á perdoada, mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado.
  8. E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer.
  9. Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar. 

domingo, 19 de agosto de 2012

Daniel na cova dos leões

Livro de Daniel
6.1-28
  1. E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte príncipes, que estivessem sobre todo o reino;
  2. E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
  3. Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.
  4. Então os presidentes e os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
  5. Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na lei do seu Deus.
  6. Então estes presidentes e príncipes foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: O rei Dario, vive para sempre!
  7. Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
  8. Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
  9. Por esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição.
  10. Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
  11. Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
  12. Então se apresentaram ao rei e, a respeito do edito real, disseram-lhe: Porventura não assinaste o edito, pelo qual todo o homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, dizendo: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
  13. Então responderam ao rei, dizendo-lhe: Daniel, que é dos filhos dos cativos de Judá, não tem feito caso de ti, ó rei, nem do edito que assinaste, antes três vezes por dia faz a sua oração.
  14. Ouvindo então o rei essas palavras, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até ao pôr do sol trabalhou para salvá-lo.
  15. Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça, se pode mudar.
  16. Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
  17. E foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus senhores, para que não se mudasse a sentença acerca de Daniel.
  18. Então o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono.
  19. Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei, e foi com pressa à cova dos leões.
  20. E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
  21. Então Daniel falou ao rei: O rei, vive para sempre!
  22. O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
  23. Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
  24. E ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
  25. Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada.
  26. Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim.
  27. Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões.
  28. Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.

sábado, 18 de agosto de 2012

Isaías 57

Livro de Isaías
57.1-21
  1. Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são recolhidos, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal.
  2. Entrará em paz; descansarão nas suas camas, os que houverem andado na sua retidão.
  3. Mas chegai-vos aqui, vós os filhos da agoureira, descendência adulterina, e de prostituição.
  4. De quem fazeis o vosso passatempo? Contra quem escancarais a boca, e deitais para fora a língua? Porventura não sois filhos da transgressão, descendência da falsidade,
  5. Que vos inflamais com os deuses debaixo de toda a árvore verde, e sacrificais os filhos nos ribeiros, nas fendas dos penhascos?
  6. Nas pedras lisas dos ribeiros está a tua parte; estas, estas são a tua sorte; sobre elas também derramaste a tua libação, e lhes ofereceste ofertas; contentar-me-ia eu com estas coisas?
  7. Sobre o monte alto e levantado pões a tua cama; e lá subiste para oferecer sacrifícios.
  8. E detrás das portas, e dos umbrais puseste o teu memorial; pois te descobriste a outros que não a mim, e subiste, alargaste a tua cama, e fizeste aliança com alguns deles; amaste a sua cama, onde quer que a viste.
  9. E foste ao rei com óleo, e multiplicaste os teus perfumes e enviaste os teus embaixadores para longe, e te abateste até ao inferno.
  10. Na tua comprida viagem te cansaste; porém não disseste: Não há esperança; achaste novo vigor na tua mão; por isso não adoeceste.
  11. Mas de quem tiveste receio, ou temor, para que mentisses, e não te lembrasses de mim, nem no teu coração me pusesses? Não é porventura porque eu me calei, e isso há muito tempo, e não me temes?
  12. Eu publicarei a tua justiça, e as tuas obras, que não te aproveitarão.
  13. Quando clamares, livrem-te os ídolos que ajuntaste; mas o vento a todos levará, e um sopro os arrebatará; mas o que confia em mim possuirá a terra, e herdará o meu santo monte.
  14. E dir-se-á: Aplainai, aplainai a estrada, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do meu povo.
  15. Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.
  16. Porque não contenderei para sempre, nem continuamente me indignarei; porque o espírito perante a minha face se desfaleceria, e as almas que eu fiz.
  17. Pela iniqüidade da sua avareza me indignei, e o feri; escondi-me, e indignei-me; contudo, rebelde, seguiu o caminho do seu coração.
  18. Eu vejo os seus caminhos, e o sararei, e o guiarei, e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos seus pranteadores.
  19. Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para o que está longe; e para o que está perto, diz o SENHOR, e eu o sararei.
  20. Mas os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar, e as suas águas lançam de si lama e lodo.
  21. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Perseverança no meio das provações, segundo o exemplo de Cristo

Carta Aos Hebreu
12.1-11
  1. Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
  2. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
  3. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
  4. Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
  5. E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
  6. Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
  7. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
  8. Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
  9. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
  10. Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
  11. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Deus manda Moisés e os anciões subir ao monte

Livro de Êxodo
24.1-18
  1. Depois disse a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe.
  2. E só Moisés se chegará ao SENHOR; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele.
  3. Veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos.
  4. Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte, e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel;
  5. E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram ao SENHOR sacrifícios pacíficos de bezerros.
  6. E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em bacias; e a outra metade do sangue espargiu sobre o altar.
  7. E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.
  8. Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras.
  9. E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel.
  10. E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade.
  11. Porém não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e comeram e beberam.
  12. Então disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim ao monte, e fica lá; e dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinar.
  13. E levantou-se Moisés com Josué seu servidor; e subiu Moisés ao monte de Deus.
  14. E disse aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que tornemos a vós; e eis que Arão e Hur ficam convosco; quem tiver algum negócio, se chegará a eles.
  15. E, subindo Moisés ao monte, a nuvem cobriu o monte.
  16. E a glória do SENHOR repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia chamou a Moisés do meio da nuvem.
  17. E o parecer da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
  18. E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.